Capítulo 11

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Preocupação

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Eu vou acordando aos poucos, abrindo meus olhos lentamente tentando me acostumar com a iluminação que havia no lugar, olho a minha volta não reconhecendo aquele lugar, mas percebo que estou em um quarto de hospital.

"Droga, eu não morri!" Pensei bufando, levanto meu braço e vejo que ele está enfaixado, também
sinto um pouco de dor de cabeça, se eu não morri significa que terei que dar explicações a minha mãe. Estou muito encrencado.

Logo percebo que a porta estava sendo aberta e eu fecho meus olhos fingindo que estou dormindo. Logo sinto as mãos de alguém sobre mim.

ㅡ ah meu filho, por que você tentou fazer isso? O que tá acontecendo com você? - ela se perguntou, pelo que percebi estava chorando.

Isso me deu um aperto no coração, ver a minha mãe desse jeito me destroi completamente. É muito egoísta da minha parte fazer ela perder o único filho que ela teve e deixar ela sozinha com aquele demônio. Não aguentando eu acabo abrindo os olhos.

ㅡ mãe, eu amo muito a senhora. Eu...eu não sei o que deu em mim pra fazer aquilo - falei tentando omitir a verdade.

ㅡ você me assustou filho, achei..achei que eu tinha te perdido - ela falava chorando beijando minha mão.

ㅡ eu tô bem mãe, nunca mais vou fazer isso - falei deixando as lágrimas sair.

ㅡ quando seu tio me falou que você tava desacordado e com o braço cortado, senti um aperto muito grande no coração, ele te pegou e colocou no carro todo preocupado. Te trouxemos para o hospital as pressas - ela contou me olhando no olho.

ㅡ ele preocupado, duvido muito...tudo o que ele quer é me matar - acabei soltando e ela me olhou preocupada.

ㅡ o que você disse do seu tio, por que ele quer te matar? - ela perguntou me olhando assustada.

ㅡ não disse matar, eu quis dizer agradar...tudo o que ele quer é isso. Como no dia que ele queria me dar carona! - respondi mentindo, ela não me pareceu muito convencida.

ㅡ eu vou falar com o médico e já volto - ela disse depositando um beijo na minha testa e saiu.

Alguns segundos se passaram então a porta se abre de novo e eu vejo que o monstro estava entrando. Assustado eu acabo meio que me encolhendo na cama.

ㅡ não fica assim, eu não vou te fazer nada - ele disse com a voz calma.

ㅡ me deixa em paz - falei ríspido.

ㅡ por que fez isso? Achou que eu ia matar o seu amigo não é? - perguntou curioso parado na frente da cama.

ㅡ por sua causa que eu fiz isso, pra poder ter paz...acabar com toda essa dor. Você só me faz mal, me assusta, me da nojo, medo e tudo de ruim - respondi o olhando com ódio, seus olhos se encheram de lágrimas.

ㅡ você não sabe o que eu sinto - ele falou vindo rápido até mim parando seu rosto perto do meu.

ㅡ nada de bom, pra fazer o que faz comigo só sendo um maníaco mesmo! - respondi virando o rosto antes que ele tentasse algo.

As Consequências do Amor(Romance Gay/Sciles)Onde histórias criam vida. Descubra agora