"Minha namorada?" Se eu a amava?acho que não.
Ela morava praticamente sozinha, já que os pais viviam viajando, ela era a garota com quem eu as vezes passava a noite mentindo para meus avós ou tios, alegando ir visitar meus pais sem delongas.Eu era homem já, precisava alimentar meus desejos, para já nada melhor do que ter sexo quase o dia todo e em qualquer canto da casa, dela.
Droga e Sexo, uma combinação perfeita, Agressividade e Prazer.
Deixando disso, vou falar do dia em que senti dor, muita dor. Talvez o assunto vá para o próximo capítulo, então caro leitor, prepare seu psicológico.
Depois de mais algum tempo, eu visitava minha família de vez em quando e eles me visitavam também.
Mais um dia o desespero, para saciar o desejo me tomou, mais uma vez cometi o crime do roubo, 4 000$ o valor é um pouco demais.
Com o mesmo valor, comprei droga suficiente para alguns dias, como sempre, o valor que sobrou saí com minha namorada.
Ai se eu soubesse, achei que tivesse planeado tudo bem, se é que pode - se chamar de plano, me enganei e como me enganei.
Chegar a casa dos seus avôs, pedrado e com os olhos mais vermelhos que o normal, não é um bom plano.
Continuaremos no próximo capítulo, caros leitores, estou ainda processando as palavras certas da dor que senti.
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Uma morte viciante
Short Story"Sou apenas mais um desses rapazes, que em uma roda de amigos, parte numa longa viagem na companhia do Espírito do Vício. "