As drogas pareciam ficar cada vez mais raras, amigos meus eram presos pelo consumo de drogas, com o meu vizinho? Tentei cortar a amizade, mas o vício que tínhamos pela droga nos unia mais.
Com a raridade da minha primeira refeição do dia, optei por cigarros. Apesar de não ser o mesmo, era aliviante me trancar no banheiro e fumar uns dois cigarros, aquilo me deixava cheio de apetite, era como um aperitivo insubstituível do dia.
Ai se eu soubesse... Claro que eu sabia, o espírito do vício era mais forte que eu, me tornou praticamente num monstro.
Lembro do dia que parecia totalmente normal, mas no fundo eu sabia que não era, afinal foi o dia em que senti a verdadeira dor, o dia em que meu mundo se afundou mais.
Eu cheguei na rua da minha casa, que continha pessoas em frente a minha casa, no momento fiquei confuso, mas assim que bati o olho na ambulância, corri de encontro a minha família, encontrei minha irmã chorando junto de meu irmão.
Rapidamente fui até eles, meu irmão estava perdido apesar de estar chorando, mas Minha irmã estava consciente a tudo e não permitiu que eu a tocasse.
No momento percebi que eu era culpado de tudo, ela partiu pelo que eu me tornei, eu sempre soubera o quanto minha mãe fora sensível, ela era como um cristal, que qualquer movimento brusco virava apenas pedaços de cacos.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Uma morte viciante
Historia Corta"Sou apenas mais um desses rapazes, que em uma roda de amigos, parte numa longa viagem na companhia do Espírito do Vício. "