Capítulo VII - Será Que Isso Foi Uma Cilada?

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Na manhã seguinte, Hellen, Marge, Cissy, Joyce e Molly estavam na esquina da casa de Peg e do outro lado da rua, onde conversavam sobre o ocorrido na noite anterior na casa de Jim.

— Por acaso estava acordada, quando eu escutei aquele barulho todo eu corri para rua, eu estava de pijama! Contava Marge, para as outras vizinhas.

— Eu sempre tive a mesma impressão que tinha algo de errado nele! Disse Joyce, fazendo as outras vizinhas pensarem.

— Podia ter sido a minha casa! Disse Marge.

— Podia ter sido em qualquer uma de nós! Completou Hellen.

— Eu avisei a vocês não avisei? Perguntou uma voz muito familiar.

— Eu vi o sinal de satanás nele, vocês não me deram ouvidos, mas agora vão dar, pois também vocês viram também! Disse Esmeralda, passando pelo meio das vizinhas fofoqueiras e indo para o outro lado da rua, o carro amarelo de Peg desceu a rua, seguiu lentamente e parou em frente a casa da dona, do outro lado tinha uma equipe de reportagem.

— Fique aqui está bem! Ordenou Peg.

— O que você tem a dizer em sua defesa? Perguntou um repórter, colocando o microfone perto dos lábios de Edward.

— Não, não, ele não quer conversar agora! Disse Peg, correndo para o outro lado do carro, abrindo a porta para Edward e saindo com ele.

— Será que foi alguma cilada? Perguntou um repórter, enquanto Peg corria com Edward para dentro de casa.

— Não, ele pode falar agora! Dizia Peg, correndo para dentro de casa com Edward.

— Você não responde nada em sua defesa? Perguntou o repórter.

— Não, não, agora não! Negava Peg, até chegar na porta da casa.

— Você não diz nada? Perguntou uma repórter.

— Desculpe, quem sabe outra hora! Respondeu Peg, fechando a porta na cara da equipe de reportagem, depois, Peg ligou para a sua amiga Louise.

— Ah pelo amor de Deus Lou! Será que eu vou te ver na sua festa de natal e você não vem para cortar o cabelo! Disse Peg, no telefone.

Vai fazer festa? Perguntou Louise, no telefone.

— É claro que vamos, fazemos todos os anos e porquê não fazer? Perguntou Peg.

Ora, com essa prisão você deve está com vergonha de nos receber! Respondeu Lou, no telefone.

— Não, você pode pensar assim, mas está errada! Respondeu Peg, se sentando na cama, na sala, Edward observava as fotos de Bill, Peg, Kevin e Kim, quando Kim adentrou na sala.

— Você está aqui! Disse Kim, fechando a porta e indo até Edward.

— Eles não te machucaram, não é? Perguntou Kim, mas a criatura apenas respondeu "não" com a cabeça.

— Você ficou com medo? Perguntou Kim, mas Edward não respondeu nada.

— Eu tentei fazer o Jim voltar, mas não se consegue nada dele! Disse Kim, mas Edward apenas olhava para o chão.

— Obrigada por não contar nada sobre nós! Agradeceu Kim.

— Não tem de quê! Respondeu Edward, depois o silêncio de um minuto foi mantido.

— Deve ter sido horrível quando te contaram de quem era a casa! Disse Kim.

— Eu sabia que era a casa do Jim! Respondeu Edward, olhando agora para o rosto de Kim.

Edward Mãos De TesouraOnde histórias criam vida. Descubra agora