III - S4p0s qu3 Su293m d0 41ém

228 22 54
                                    

Para falar a verdade, a decisão de Izuku não foi nem um pouco pensada ou algo do tipo. Embora sua fama de impulsivo ainda perdurasse pelo que se via, afinal, ele nem tinha mais ideia de como foi parar ali depois de apenas dois anos e meio.

— Sabe, seria bem mais fácil de te acertar se você parasse de se mover — Ele soltou em um tom brincalhão, desviou de mais um golpe do infrator que ali estava tentando lhe acertar. A pessoa em sua frente soltou um grunhido irritado, mas pelo o que o esverdeado observou, ele tinha superforça e Izuku não estava nem um pouco a fim de levar um desses socos em seu estômago.

Quando finalmente viu uma brecha, Izuku pegou seu bastão retrátil e, depois de uma bela pancada na barriga da pessoa que tentava lhe agredir, com um botão os choques elétricos foram descarregados no desconhecido, desacordando-o.

De um dos bolsos de seu casaco, Izuku puxou um pequeno caderno de bolso onde anotava melhorias para o bastão que projetou e pensava em um jeito de roubar os materiais de alguma empresa de suporte, afinal, não tinha coragem de pedir nada de Mei para suas ações de vigilante, apesar da insistência.

Não, não, os computadores já estavam de bom tamanho.

O pensamento de o quanto era hipócrita tentando salvar as pessoas de modo clandestino e, em seguida, roubando empresas passou de modo passageiro em sua mente.

Bem, isso não o impedia de ter uma boa noite de sono, de qualquer forma.

Pegou a lata de tinta spray verde que guardava na bolsa e deixou sua marca já conhecida na parede: um simples símbolo de sapo, sua marca pessoal

Levantou a cabeça de modo rápido quando ouviu as sirenes da polícia se aproximando, aparentemente tinham recebido sua ligação. De modo ágil e com um simples movimentos com as pernas, seus tênis lhe propulsionaram para cima do prédio bem em tempo do carro estacionar na saída do beco em que estava. Olhou o relógio em seu pulso e começou a pular de prédio para outro, hora de voltar para casa.

— Localizei o suspeito, vou seguir dando apoio aéreo, sigam por baixo.

.

.

.

Fudeu.

[...]

Quando Keigo começou a patrulha daquela noite, respectivamente, ele particularmente esperava de tudo, menos estar em uma perseguição insana com um dos vigilantes mais famosos e deliberadamente fugitivo das ruas de Hosu. Se tinha uma coisa que era unanimidade, tanto para os policiais quanto para os heróis, eram o quanto era difícil pegar Gero.

Gero tinha surgido havia mais ou menos um ano e meio, logo depois de Ergo, um hacker que dava muita dor de cabeça para a inteligência policial, tendo em suas acusações um impressionante número de pegadinhas feitas no site da polícia e governo e um roubo de carga de peças de suporte. No início até tentaram achar uma ligação entre os dois, mas se provou uma perda de tempo quando Ergo em uma mensagem ultrajada modificou a página inicial do site da polícia quando a informação vazou.

Keigo nunca admitiria que passou semanas rindo de como o site tinha ficado.

Então, é, ninguém podia lhe culpar de ficar tão confuso em como sua noite aparentemente normal tinha acabado.

Hawks, está se aproximando? — Ouviu a voz de Tsukauchi em seu comunicador.

— 'Tá meio difícil aqui, parece que o nosso sapinho preferido pula muito.

Trocadilhos a essa hora?

— Eu sei que você ama eles. — Bateu as asas mais forte para tentar se aproximar, mas o vigilante parecia uma perereca ambulante.

Código de IzukuOnde histórias criam vida. Descubra agora