o espírito vingativo

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No capitulo anterior
Fechei meus olhos e sem demora adormeci em seus braços.
05 anos atrás
Ainda estava parada, na porta vendo aquilo.
_Jughead? Oque é isso?_minha voz ecoou pelo quarto onde fizemos amor pela primeira e única vez.
_Betty? Espera deixa eu explicar!_ele veio até mim, eu apenas dei-lhe um tapa no rosto por impulso,
_vocês se merecem-disse com desprezo, e sai batendo a porta os deixando lá...
05 anos depois

Acordei com uma forte dor de cabeça, não me lembrava de nada da festa, na cama tinha uma cesta de café e um bilhete.

Bilhete

A noite foi ótima, pena que depois você exigiu ir pra sua casa, quero que se repita mas vezes, como sempre tão maravilhosa...

Ass:Jughead

Não eu? E ele? De novo? Oque? Aquilo não poderia ser real, eu não posso ter transado com o Jughead, aquele homem que me causava repulsa, minha cabeça dava voltas, e voltas, tentando buscar alguma lembrança, mas só um branco tomava conta da minha memória.
_Meu Deus, será que a gente?... será que eu falei algo sobre os gêmeos? -Respirei fundo e me levantei pra me arrumar, era dia de trabalhar, A cheryl levou as crianças pra escolinha e a marie iria busca-los, já que ela era a babá e era muito confiável também, eu sempre a chamo de vóvó marie. Me vesti rapidamente pois estava atrasada, recebi uma mensagem do meu chefe em quanto estava a caminho, dizendo que teve um outro assasinato e que o meu parceiro estava lá, suspirei pois teria que o encontrar, e eu não queria isso.
(...)
Após chegar no lugar, oque era uma casa bem conhecida, minhas pernas estremeceram, era a casa da minha irmã...
_Poly?-Surrei e me aproximei, mas ele abraçou minha cintura, me impedindo de passar.
_Você não precisa fazer isso!-ele disse me abraçando na tentativa de me impedir.
_Eu posso fazer isso, é o meu trabalho-Disse o empurrando e passando por ele, entrei em passos lentos já sabia oque encontraria naquela sala, os corpos estavam cobertos por um saco preto.
_Betty, você não precisa fazer isso-ele insistiu, eu apenas o ignorei, abri o primeiro saco, onde estava o corpo da minha irmã, lágrimas correram naquele momento, eu achei que poderia conseguir fazer aquilo, engoli a seco abrindo os dois sacos, onde vi os meus sobrinhos, Juniper e Dagwood.
_Eram só crianças, como alguém pode ser tão cruel?
_Elisabeth, eu sei que isso é difícil pra você mas precisamos, do seu relatório-meu chefe veio até mim.
_tudo bem-peguei a prancheta por algum motivo eu conseguia descrever o assasinato como ele ocorreu, por isso eu era a melhor detetive.
_ele...-Dei uma pausa, precisava continuar, fechei meus olhos.
_ele, entrou pela porta da frente-caminhei até a porta.-não tem nenhum sinal de arrombamento,ele supostamente era alguém conhecido, ou esperto de mais pra entrar sem que a poly o visse-minha voz estava embargada,
_Certo, ele subiu até o andar de cima, hã... -emxuguei as lágrimas e me aproximei do corpo da Poly, pus as luvas pra examinar o corpo.
_Betty...-o Jughead se abaixou ao meu lado.-você não precisa, fazer isso agora!
_eu preciso, eu tenho que fazer, eu preciso-afirmei-Eu preciso.
Apertei os olhos, e abri o saco pra examinar o corpo.
-Te-tem si-sinais... desculpa não consigo não consigo!-me levantei e sai correndo pra fora da casa.
Sentei na varanda e desabei em quanto tocava uma música triste ao longe, me fazendo lembrar de tudo que passei com a poly.

Uma semana depois
A morte da Poly ainda era um baque pra mim, foram semanas investigando quem e porque matou a minha irmã e os meus sobrinhos, meus únicos sobrinhos, eu ainda chorava, muito por te-la perdido, mas a minha dor foi substituída pelo ódio e a vingança.
E lá estava eu, em frente a sua casa, até tomar coragem pra entrar, liguei a lanterna e adentrei a casa, eu precisava de provas, vestígios de alguma coisa, estar ali lembrar dela, pensar na dor que ela passou antes de morrer, subi até seu quarto, engoli a seco, coloquei a mão na massaneta da porta, e ouvi algo se quebrar no quarto, respirei fundo e abri de vez a porta, na intensão de ver quem estaria ali, mas ele usava um gorro, que mostrava apenas seus olhos, cheios de ódio e maldade, a pessoa caminhou até mim em passos largos, e eu dei passos rápidos para trás sem tirar meus olhos do homem,eu sabia que ele era o assasino da Poly, mas porque ele estaria ali? Oque ele procurava ali? Talvez alguma coisa que ele deixou cair, e voltou pra buscar pra que não ouvesse pistas sobre ele, o homem adiantou os passos até conseguir me alcançar segurando meu pescoço me levantando do chão, olhei em seus olhos, me depatendo pra tentar sair, ele só disse uma palavra.
_Você pode lutar, mas nunca irá fugir do seu destino-logo após isso ele me arremessou contra a parede, bati a cabeça, e ele veio novamente e dessa vez me pegou pelos cabelos, em meu rabo de cavalo, me arrastou escada a baixo, eu não gritei tentei me soltar, ele me soltou no chão da sala, queria identificar sua voz mas ele usava um modificador de voz.
_junte-Se a mim Betty, ou todos que você ama irá pagar, começando por seus filhos, seria uma pena ter que mata-los, são tão lindos-ele disse em quanto ainda segurava em meus cabelos, depois as suas amigas, começando pela Ruiva, depois os seus pais, e por último o seu namoradinho-Ele me virou pra ele e me prensou na parede.
_A vida deles está na sua mão Elisabeth, é melhor você pensar bem na minha proposta se não quiser que seus amigos acabem como a sua irmã Poly, te dou dois dias para pensar, e nem tente contar pra ninguém sobre a nossa conversinha, lembre-Se eu sei cada passo que você dá, eu estou a muitos passos a sua frente...

Continua...

Por amorOnde histórias criam vida. Descubra agora