Prólogo

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Oi pessoal, então iniciamos hoje minha primeira fic, espero que gostem e aguardo os surtos...

Por você, eu
Seria capaz de fingir estar feliz mesmo estando triste
Por você, eu
Seria capaz de fingir ser forte mesmo estando machucado
Eu queria que o amor fosse perfeito por si só
Queria que todas minhas fraquezas pudessem ser escondidas
Eu plantei uma flor que não pode florescer
Em um sonho que não pode se tornar real

Eu estou tão cansado desse
Amor falso, amor falso, amor falso
Eu sinto muito, mas é um
Amor falso, amor falso, amor falso


Fake Love — BTS

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Afrodite/On

Meus olhos estavam em lágrimas pesadas que eu lutava para não deixar cair, enquanto encarava a figura medonha que eu chamei de marido por milênios. Hefesto
parecia prestes a explodir de ódio, mesmo fingindo cinismo, sei que o mesmo sabe sobre mim e Ares, na verdade sempre soube, mas agora, eu carrego a aura de Ares dentro de meu ventre sem o mesmo nem saber. Porém, Hefesto sabe, seus olhos e seu sorriso sádico em direção a minha barriga demonstra isso.

- Então, querida... – Hefesto me olha como se proferisse doçura. Seu jeito sádico e maléfico sempre me enjoou. – Sabe o que acontece com traidoras, não é?

- Se refere a que meu anjo? – Claro! Zeus e outros deuses poderiam satisfazer-se com falsas puritanas, mas eu não poderia amar? Ok que eu não fui a mulher mais pura e correta entre as deusas, acredito até que fui a pior, e o melhor, é que eu gosto disso, de todo desejo e luxúria que só eu posso suprir nos homens repugnantes e afoitos por mim. Me diverte e me deixa entretida, ter vários homens a meus pés. Sempre fui rejeitada, desde meu nascimento, mas agora tenho a todos que quero, a qualquer momento. Mas a lei do Olimpo é clara, e vão querer meu pescoço para prenderem suas esposas de se cansarem de suas aventuras e falsas juras de amor. Sei de meu fim, mas meu coração teme pelo meu guerreiro impulsivo, que pode fazer alguma besteira e acabar com sua própria historia e futuro no Olimpo. Ares sempre fora um homem solitário, de uma noite quente e sem despedidas, mas comigo foi diferente, para nós foi diferente. Uma noite se tornou várias, de encontros intensos e sem palavras, ou falsas juras de amor. Nós nos amávamos de verdade, mas minha alma já era corrompida, levando-o comigo. O deus da guerra, Ares, o impotente homem que ninguém ousava cruzar o caminho, mas que era apenas carente e cheio de um amor preso pelo título, cruzou o caminho da mulher mais fútil e calculista do Olimpo. "Meu amor, me perdoe..." – Espero que não tenha se envolvido com nenhuma ninfa Hefesto, sabe o que aconteceria, não é? Sabe o que Ártemis faria contigo, não sabe, meu amor?

- Não sejas hipócrita, nem ouse me ameaçar sua vadia! – Proferiu com ódio, se aproximando me deixando com medo. Logo desferindo um tapa forte em meu rosto que me fez cambalear para trás, em choque pelo ocorrido, mas não esperaria menos dele, não é? Por dentro da pose ética e fria, ele era perverso e pior que os demônios do submundo aonde Hades residia. – Não ouse ameaçar a pessoa que pode te levar de volta a espuma do mar, Afrodite... – Proferiu meu nome por entre os lábios libidinosos em puro deboche.

- E porquê o faria...? – Instiguei-o a continuar este jogo que eu adorava. Ele fingia me ter sob controle, mas nunca tivera, chegava a ser repulsivo a forma que o mesmo corria atrás de mim fingindo superioridade, mesmo sendo apenas um manco bastardo, que em vez de ser bom ou no mínimo simpático, era inútil e vitimista.

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