CAPITULO 1

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Oi genteeee, to muito ansiosa por esse momento, afinal é meu primeiro capitulo aqui, espero que gostem dos meus personagens e espero que acompanhem essa aventura junto comigo. Hoje vamos conhecer melhor nossos queridos Ray e Carla. Ansiosa pelos comentários e pelas estrelinhas se vocês gostarem!

Beijos da Ana.


RAY

— E aí cara, beleza? — Acordei assustado, com o celular tocando, e tentando enxergar no relógio de cabeceira as horas.

— Meu Deus, quem está falando?

— Como quem está falando, chefinho? Sou eu, Colin.­­— toda essa animação dele me deixou mais desnorteado.

— Claro, claro.- respondi por impulso. — E aí Colin? Desculpa, ainda estou meio atordoado.

— Chefinho, eu imaginei. Pelo jeito que você saiu da boate ontem, fiquei na dúvida até se você chegaria em casa. E as gatas?

— Que gatas? Não me lembro de gata nenhuma. — Foi quando resolvi virar, olhei para a porta do banheiro e vi aquela visão loira e sexy me olhando como se eu fosse o único cara da face da Terra.

Ela estava enrolada na toalha, tinha acabado de tomar banho. E eu? Com a cabeça latejando de dor, tive que fazer um esforço hercúleo para me lembrar do nome dela.

Nada feito, era humanamente impossível. Não conseguia pensar, e pior, não conseguia me lembrar de nada além do início da noite anterior, quando fomos com a equipe do filme que acabei de gravar, comemorar o sucesso que nós, e a mídia, esperamos que vá ser esse projeto.

— Ray... Ray! Fala comigo cara! – escuto os gritos de Colin.

— Desculpa, Colin, é que perdi a concentração, e... posso falar com você depois? Acho que tenho que resolver uma coisinha aqui, se é que você me entende! — digo já sorrindo para a bela visão em minha frente.

— Beleza chefinho, estou na casa de um amigo, na verdade só te liguei para lembrá-lo do aniversário da sua mãe. Isso você lembra, não é mesmo? — Pra variar, eu não lembrava.

— Colin, você é demais, por isso que é meu assistente e melhor amigo há tanto tempo. E o presente você comprou?

— Não, claro que não. Você disse em claro e bom tom, quando eu me ofereci para comprar, que o presente da sua mãe não era o de qualquer uma, e que você compraria pessoalmente.

— Cara, é verdade! Vou me virar, já são quase quatro da tarde! Valeu Colin, te devo mais uma.

— Tranquilo, chefinho. Se precisar de mim, estou às ordens!

Desligar o telefone foi fácil, difícil foi chegar até a cozinha para tomar um analgésico, passando pelo obstáculo loiro na minha frente, e pior ainda, descobrir uma morena tão gata quanto à loira, nuazinha no meu sofá da sala.

Analgésico tomado, perguntei às gatas se elas se conheciam, e para minha grata surpresa, disseram que moravam juntas.

Que beleza, mais que depressa liguei para um táxi, e depois de dar uma boa gorjeta ao motorista, ele levou as duas, ainda meio bêbadas, para casa, seja lá onde elas morem. Para mim pouco importa, em Los Angeles ou no Japão, só queria me livrar das duas.

Veja bem, é que essa coisa de muito contato e conversa depois de uma noite em que estive fazendo certas loucuras na cama com uma mulher, não é muito a minha praia.

Sou um homem prático, quero sexo, deixo isso claro. Elas ficam comigo se quiserem, nunca assediei ninguém, elas se jogam na minha cama.

Vantagens de ser um astro do cinema com mais de dez filmes entre os de maiores bilheterias. Quer me chamar de metido a besta ou de egocêntrico? Fique à vontade, a verdade é que ainda acho que não estaria onde estou se não tivesse talento nenhum.

Paixão Imprevisível (Livro 1 da Duologia Paixão) (DEGUSTAÇÂO)Onde histórias criam vida. Descubra agora