CAPÍTULO 2

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Oi gente linda Feliz Natal pra voces, tinha programado essa postagem pra hoje no decorrer do dia, mas não resisti em virtude do espirito natalino que bateu, kkkkk queria dar de presente pra quem lê minha tão querida historia, espero que gostem.

Beijos, Ana


CARLA

Não me acho a mais linda das mulheres, mas definitivamente eu gosto de mim.

Gosto do que vejo quando olho no espelho. Sou morena, olhos verdes e um corpo tipicamente brasileiro, seios pequenos e bumbum relativamente gostoso.

— Gente, se eu não gostar de mim quem vai? — digo sorrindo para o espelho.

Visto um terninho verde, que eu amo, e me acho gostosinha com ele. Passo uma maquiagem bem leve, afinal são quatro da tarde, e eu não estou indo para uma balada e sim uma reunião de negócios.

Estou decidida a fazer dar certo. Convencer um dos empresários mais ricos do país, a investir um pouco da sua pequena fortuna no banco, em que sou uma das melhores gerentes de investimento.

A modéstia nesse caso não me cai bem mesmo. Trabalhei nesse mesmo banco no Brasil por quatro anos, e há três concorri com mais dez gerentes por uma vaga aqui em L.A. Recebi a oportunidade da minha vida, não posso desperdiçá-la, me considero realmente boa no que faço.

Sempre me aparecem homens como o Lucas. Ricos, bons de cama, e que acham que podem me fazer largar tudo para viver com eles. Mas o que é isso gente?

Século XXI, mulheres que podem ser felizes e bem sucedidas ao mesmo tempo. Mulheres que podem sair e ganhar o seu dinheiro sem precisar de um homem por trás delas, ou pela frente, ou de ladinho. Meu Deus, acho que literalmente estou precisando de sexo, minha mente e meus hormônios estão fazendo uma guerrinha interna comigo.

— Carla, querida, foco — digo pra mim mesma em um tom mais alto que o necessário. — Temos uma reunião para ir, e um cliente para conquistar, então qualquer desejo carnal pode ser resolvido mais tarde, em um outro momento.

Já são 16h30 e tenho que estar às 17h00 na loja. Não é muito longe, e logo que chego percebo que ainda faltam alguns minutos. Apresento-me para a recepcionista.

— Boa tarde, senhorita. Tenho uma reunião marcada com o Sr. Jeffrey Williams. — Ela me olha com um olhar um tanto inquisidor, mas já estou até acostumada com eles, simplesmente ignoro, porem ela age profissionalmente.

— Claro. – ela olha em uma agenda. — Srta. Carla Mendes?

— Exatamente.

— Ele pediu para dizer-lhe, que ficasse à vontade em nossa loja por alguns minutos, ele logo irá recebê-la. Aceita beber algo enquanto aguarda?

— Não, obrigada, estou bem. Vou dar uma olhadinha nas joias da loja e aguardar.

— Fique à vontade, Srta. Mendes.

Começo a olhar umas vitrines e logo uma joia me chama a atenção. Aproximo-me da vitrine, é um anel lindo. Fecho os olhos e só consigo vê-lo no dedo de uma pessoa, minha rainha, minha mãe. Teria que vender no mínimo um rim por um presente como aquele. Mas se eu pudesse ver um sorriso bem grande em seu rosto, teria valido a pena.

RAY

Depois de me sentir vivo de novo, voltei a pensar no presente de minha mãe.

É quando me lembro do que minha própria mãe, me disse uma vez, quando eu ia à uma festa de aniversário, de uma das apresentadoras de TV mais importantes dos EUA, e não fazia a menor ideia do que dar de presente. — Querido, se não sabe o que dar, dê uma joia, nossas caixinhas nunca são pequenas o suficiente para elas, sempre cabe mais uma.

Paixão Imprevisível (Livro 1 da Duologia Paixão) (DEGUSTAÇÂO)Onde histórias criam vida. Descubra agora