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Depois que a senhora Hidalgo a ajudou com o curativo, Shivani voltou a trabalhar. Bem devagarinho, ela resolveu dar um jeito na sala de reuniões do terceiro andar seguindo às instruções da secretária, pois lá ocorreria uma reunião com Bailey, seu pai e alguns colaboradores da empresa.

Se empenhou em deixar a sala impecável pois queria vê-lo satisfeito. Apesar dos pesares, amava aquele homem, estava completamente apaixonada e qualquer sinal de ternura que o mesmo lhe proporcionava como na tentativa de estancar o sangue da sua mão com o lenço, foi o bastante para que fizesse seu coração disparar em seu peito.

Se a perguntassem o motivo real de se sentir assim - não saberia dizer - Era como se fosse uma força muito maior da qual ela não poderia controlar.

Era indominável, lógico, pois se pudesse escolher não permaneceria naquela condição. Não era louca!

Bailey não era exatamente o príncipe encantado que tanto desejou encontrar na sua vida, entretanto, seu coração havia se encantado por ele, caído aos seus pés desde o primeiro momento que o viu.

Lindo... parado... comprando pipoca.

Fato engraçado e único. A partir daí, começou a degustar do "snack" sempre pensando nele. Será que ele gostava tanto de comer pipocas como ela? E tipo assim, será que ele também gostava de degustar das pipocas vendo um bom filme, ao lado de uma boa companhia?

Não é por nada não, mas bem que ela poderia ser essa companhia. Imagina a cena:

Eles terminando o expediente de trabalho, ele como o diretor da empresa e ela como a mocinha da limpeza, nada iria mudar, porque não iria deixar de trabalhar como a "mocinha da limpeza", só porque estava namorando o DONO da empresa! Tudo bem.

Aí depois, ele poderiam se encontrar na sala dele... Ela conseguia visualizar direitinho:

Adrien sentado digitando alguma coisa no seu computado até de repente a porta se abrir com ela aparecendo na sua frente, sorrindo um pouco cansada, mas extremamente feliz.

Seu amado iria parar de digitar no mesmo instante, abrindo um sorriso lindo. Iria se colocar de pé e virar a mesa para encontrá-la no meio do caminho onde os dois iriam se tomar um nos braços do outro, com ele a rodopiando no ar dentre risadas e muitos beijos. Somente beijos... e ternura, ele iria acariciar seu rostinho dando-lhe mais um beijo de presente.

- Ah meu amor, que saudade... te vi a pouco tempo, mas só estava contando as horas... os minutos, os segundos pra estar contigo de novo...!

Ela então iria sorrir um pouco acanhada o envolvendo nos seus ombros largos. Aqueles mesmo ombros dos quais costumava segurar firme enquanto faziam amor na cama dele, na posição que mais amavam: " ela bem sentadinha rebolando bem gostoso no seu..."

Oh Deus...! Somente a lembrança dos seus corpos suados se chocando um contra o outro a faria tremer e sorrir mentalmente, pois já sabia, que todas as vezes, todas as noites quando estivessem juntos terminariam nus fazendo amor tanto no sofá quanto na cama, não importava.

Contando que só fossem eles dois.

- Eu também estava morrendo de saudades de você meu amor! - o abraçaria animada o sentindo fazer a mesma coisa envolta da sua cintura.

- Então vamos embora agora, vamos? Tô doido pra te levar pra minha casa e... - ele iria sorrir sempre do seu jeitinho safado dando-lhe mais um beijo provocante. - Te pegar de jeito, sabe né? Aquele jeitinho que você gosta... hein meu amor... só você e eu...

Bailey iria enchê-la de beijos, pois no momento que ficariam juntos pela primeira vez ela o teria advertido:

"A cada bronca passada... a cada maneira que você não soube me tratar bem, reconhecendo, que eu sempre fui a mulher ideal para a sua vida... Você tem que me pagar, esta entendendo Senhor May?

Sweet Popcorn - AdaptaçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora