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Não.
O sentimento de culpa não tinha passado como achou que iria acontecer, e para piorar, sentia que realmente deveria ir atrás daquela aloprada. Sabe lá o porquê, mas tinha que falar com ela pra saber se... Iria ficar tudo bem.
Já que não poderia lutar contra isso, caminhou apressado para o carro sem ao menos ter comprado o suco que havia ido buscar no mercado. Apenas se sentou ao volante e deu partida, saindo do estacionamento para seguir a garota pelas ruas.
Agora a questão era a seguinte: onde é que iria achá-la? Ela poderia ter ido para qualquer lugar, entrado no ônibus, no metro, sumido!
- Droga...!
Mas o principal disso tudo era tentar entender o porque estava fazendo aquela maluquice!
Repetia para si mesmo, incessantemente - Ela não é ninguém, você não precisa se preocupar, se ela perdeu o emprego foi por culpa dela, NÃO SUA! VAI PRA CASA LOGO IDIOTA!
Não adiantava. Passou a dirigir pelas ruas, olhando atento para os lados, verificando se achava a figura deplorável daquela garota franzina.
Já estava começando a se irritar seriamente quando virou uma esquina, e aí, de repente, sua visão se chocou à da ex funcionária do supermercado.
Não tinha dúvida que era ela. Pequena, magra que nem um palito, de braços finos onde mais parecia uma criança vestida num macacão jeans e camiseta de alça fina por baixo.
Foi diminuindo a velocidade a medindo da cabeça aos pés enquanto que ela caminhava cabisbaixa chutando uma pedrinha no meio da rua.
Era tão destraida que chegou a esbarrar em duas pessoas naquele meio tempo que passou a observa-la, o que só o fez rir da situação inusitada que havia se metido.
Perseguindo uma mulher que nem sabia andar direito, que nem conseguia se manter atenta por onde passava... Era ridículo! Tinha que se mandar dali o quanto antes!
Fez então menção de acelerar o carro, porém, suas mãos travaram e ele voltou a olhar para ela que havia parado para atravessar a rua.
Essa foi a deixa. Deixou um palavrão sair alto e em bom tom assim que pegou a vaga mais próxima deixando o Land Rover estacionado, para que fosse, que nem uma bala na direção dela.
Tipicamente, Marinette não havia notado nada do que estava acontecendo e só foi percebê-lo quando o mesmo se colocou próximo o bastante para que ela olhasse para o lado e o visse.
- Ah...! - no mesmo momento, deu um gritinho pulando para trás ao mirar a carranca do homem bonito da pipoca a fitando sério, tendo que piscar duas vezes para se certificar que sua visão não estava lhe pregando uma peça.
Por que... o que aquele homem estaria fazendo ali bem na sua frente???
Só que mais uma vez, diante dele, não conseguiu proferir nenhuma palavra apenas mantendo seu olhar arregalado sobre ele. O moreno gostosão então, decidiu falar:
- O que foi? Parece que viu um fantasma. - ditou as palavras ríspido.
Shivani não o respondeu, ajeitando melhor o corpo aos poucos para se colocar mais apresentável. Ela continuou a fitá-lo com estranheza, o que só causava nele mais irritação.
- Para de me olhar assim! Parece que eu sou um monstro!
Foi quando a indiana resolveu retruca-lo. - E não é? Foi...por sua causa que eu perdi o meu emprego...!- disse com a voz na defensiva.
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Sweet Popcorn - Adaptação
FanfictionShivani era uma jovem que havia começado a trabalhar em um supermercado parisiense a pouco tempo. Aquele emprego não era exatamente o sonho da sua vida porém, foi graças à ele que pode se encontrar com a pessoa na qual roubou toda a sua atenção, sua...