O sol estava em seu mais alto e escaldante pico com sua grandiosidade iluminando a imensidão do vasto oceano azul. Os ventos fortes iam em direção ao norte empurrando as velas com ferocidade a cada segundo se aproximando mais e mais do seu objetivo. Ele era determinado e não descansaria até conseguir oque procurava; o medo era evidente e suas ordens claras nenhum dos dois iriam parar.—Todos aos seus postos de batalha! – gritou autoritário para com seus marujos tendo como resposta seus gritos por entre os dentes eufóricos, correndo pelo convés subindo as cordas presas aos mastros equipados com suas espadas e adagas.
O capitão olhava tudo aquilo com paixão e pudor enquanto girava seu leme se preparando para deixá-lo nas mãos de seu imediato que o acompanhava bem atrás esperando suas ordens e observando suas ações. O chapéu preto com bordas douradas e três pontas escondia sua face absorta na embarcação logo a sua frente; os dois competiam e o prêmio era algo que a três dias não fazia o capitão pregar os olhos, a ansiedade consumia seus marujos e a vontade de o tê-lo logo o capitão.
Com um movimento hábil de suas mãos ele empunha a espada retirada de sua bainha ao lado da calça de tecido grosso empurrando a longa casaca de couro desgasta pelo tempo,pelo sol que o queimava as costas e pelo sal do mar que lhe batia nas noites tempestuosas. Seu imediato seguia até o leme já fora das mãos do capitão virando a bombordo como se já tivesse feito aquilo mil e uma vezes e soubesse perfeitamente oque seu capitão iria fazer; juntamente com os outros a espera firmes em seus lugares em cima dos dois mastros frontais e os que seguravam ganchos presos as cordas, no convés.
—Quando quiser capitão! – um de seus marujos grita na outra ponta do magnífico Pérola Negra já com os olhos impacientes trocando seus mirantes entre o objetivo que estava bem a sua frente que com pequenos passos seus ele entraria no navio mercantil e o seu admirável capitão que se segurava em uma das cordas na popa do navio sem mecher um dedo sequer ou se dar o trabalho de olhar para seu tripulante.
Na outra embarcação os marujos não se encontravam indiferentes; a não ser o fato de que eles quem eram a presa e a fera que os sucumbiriam era o navio que já estava prestes a bater seu casco ao seu e a bandeira de tecido preto, gasto e extrapolado pendurada no mastro mostrando a imagem de uma caveira, símbolo que todo homem em alto mar teme encontrar em qualquer jornada sua por carregar o seu tão famoso nome... "Pirata".
—ATACAR!! – disse o capitão auto em bom tom para todos ali com que gritaram de volta uníssonos "Arrrrr!" empunhando suas espadas e outros jogando as cordas de baixo para cima as prendendo nos mastros e rasgando partes das velas no caminho de se segurarem em algo firme para assim escalarem e pularem dentro da outra embarcação.
Os sons diversos poderiam ser chamados de várias coisas como infernais, maldosos e até mesmo insanos... Porém para o capitão aquilo era nada mais do que nada menos música para seus ouvidos! Uma harmonia perfeita das ondas do mar, os gritos das lutas entre os marujos e o tilintar das espadas. E com a ponta de sua fiel espada ele corta sem pestanejos o nó da corda em que mantinha sua mão firme a segurando forte e com um solavanco e impulso dado pela mesma sendo solta de um lado ela é puxada por um peso na outra ponta levando para cima o capitão que já não tinha mais os pés no chão de madeira.
Sobrevoava indo em direção ao barco que estava totalmente submisso a invasão dos piratas presos pelos ganchos e com o destino marcado para o furto.
Não era de se admirar que mesmo estando sobre suas roupas não totalmente limpas e nadas "elegantes", com seu chapéu o escondendo a face ele poderia muito bem ser confundido com um anjo que aterrizava por entre os homens empunhando sua espada com delicadeza e habilidade, rebatendo o agora inimigo que lutava consigo tentando acertar pelo menos uma mecha de seu cabelo mafra, ondulado e negro como seu navio.
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Enchanted Pirate(?) ⚓ Kth + pjm [EM REVISÃO]
AventuraEm contos de fada a pequena sereia salva seu príncipe encantado de um náufragio e como ato de amor a primeira vista a inocente sereia negocia com uma bruxa do mar a sua voz em troca de pernas temporárias para poder assim ficar próxima novamente do s...