2 Temporada- Capitulo 44 :)))

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“Anda aqui!” Grita Gemma. Os seus filhos todos juntos são uns terrores. Eu tenho ajudado muito Gemma e Robert, até tenho pena deles, mas é isto que eles querem, ter dez filhos não falta muito para isso acontecer. A Gemma, está muito cansada, e Robert também.

         “Olá tia Doris!” Passa o Edu a correr. E ao dizer-me ‘Olá!’ fica a olhar para tras e vai contra a parede. AI CRISTO!

         “Aí, Meu Deus!” Digo levando as mãos á cabeça e corro até ele.

         Mas quando lá chego, este levanta-se com muita força e continua a correr.

         Riu. Ressuscitou.

         “Ressuscitou.” Digo enquanto riu.

         Como estas crianças tem energia.

         “Isto é pior que animais!” Diz Robert enquanto tenta apanhar o Edu. Meu Deus tantos filhos, Jennifer, Jenna, Ali, Ivan, Edu e Robin. A/O próximo/a já tem nome, Harvey ou Leila. Sim, eu dei os nomes. São maravilhosos!

         Estou a olhar pela janela. Só vejo paparazzi. Já passaram 3 dias, do dia em que fez 2 anos que o meu filho desapareceu e os paparazzi continuam acampar á frente da casa da mãe do Harry.

         O Harry não quis voltar mais para a sua casa, pois lá tinha lembranças da Carol, não é que as lembranças sejam boas, mas falar dela é um assunto que não deve vir á toa.

         Então trouxemos o Sean, o cão do Harry, para a casa da Anne. As crianças adoram-no! Acho que foi uma escolha bem-feita.

         “Sean!” Vou até às traseiras, onde se encontra um lindo e preto cãozinho. Ele corre até mim e salta-me ficando quase do meu tamanho.

         “Como estás?” Pergunto e ele lambe-me a cara. Sento-me no banco de jardim e ele senta-se ao meu lado enquanto baloiçamos.

         “Achas que o meu filho está vivo?”

         “Achas que o vou encontrar?”

         “Será que lhe fizeram mal? Que o magoaram? Que lhe bateram?”

         Digo e encaro o Sean com lagrimas nos olhos. Já o estou a ver brilhante, por causa da lagrimas. Uma escorre-me pelo rosto. Depois um camião delas.

         Quando o Sean me encara, lambe-me a bochecha.

         “Que nojo!” Digo e riu-me enquanto lhe faço festas.

         Este cão é a minha companhia todos os dias. É como um diário para mim. Que não fala, não conta a ninguém e que só absorve as minhas memorias, pensamentos, momentos,…

         “Está tudo bem, querida?” Pergunta-me a mãe do Harry. Ela tem andado muito preocupada comigo.

         “Sim!” Respondo e limpo as lagrimas que já se estavam a formar nos olhos.

         “O Harry virá em breve. E tu poderás desabafar com ele. Querida, vai correr tudo bem!”

         Ela tenta acalmar-me. Mas é exatamente o contrário que sinto.

         “O problema é que nada vai correr bem. Nada. E nunca correrá bem!”

         “Não digas isso. Eu nunca contei nada disto a ninguém, mas vou-te contar a ti. Eu também estive assim…bem não exatamente igual. Eu tive uma maluca paixão pelo pai do Harry, mas depois ele teve de ir viver para América. Deixando-me sozinha, mas não totalmente sozinha, porque as suas cartas faziam-me companhia. Eramos inseparáveis. Eramos um só. Apesar de ele estar de um lado do mundo e eu estar do outro. Mas isso não impedia nada. Nada nos separava. Eramos como ferro. Depois de passados 10 anos, ele veio a Inglaterra. E aí pensei: ‘Este é o melhor momento da minha vida, afinal não perdi tudo, o que imaginei que tinha perdido!’ Foi como voltar a respirar, a sobreviver… E depois de o Harry ficar famoso e começar a viajar… aí morri novamente. Mas sempre que ele volta, é viver novamente. E quando te vi…eu sento-me feliz, por saber que estavas de volta, por saber que Harry já não estaria mais com aquela cabra e por saber que ele estaria bem contigo. Ele ama-te muito mesmo! E sei que tu também o amas.”

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VOU FAZER O TRAILER DESTA FIC! UHUHUH! ESTAO ANCIOSAS!

Doris. (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora