Capitulo 2

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- Ei! Acorda! Já está na hora de ir para a escola!

A minha mãe entra no meu quarto (que estava todo desarrumado como é costume), tentando acordar-me as 7 horas da manha (e para mim era o mesmo que acordar-me ás 2 horas da manha pois estava cheio de sono).

- Calma…Já acordei…mais ou menos…

- Está bem, o autocarro sai daqui a 40 minutos, despacha-te

- Está bem.

Passados uns minutos acordo e vejo que tinha uma chamada não atendida no meu telemóvel, como não reconheci o número, não dei importância. Fui para a escola e o dia correu como outro qualquer. Quando estava a sair da ultima aula, recebi outra vez uma chamada, desta vez atendi para ver quem era…

- Estou? Quem fala?

- É a Tenata, desculpa estar a ligar deste numero, mas a partir de hoje uso só telemóveis descartáveis, tenho medo que a policia me tente encontrar e responsabilizar por aquilo que aconteceu…

- Tudo bem, mas o que aconteceu?

- Recebi uma mensagem de de uma conhecida minha que mora no Paraguai e disse-me que tinha visto uma criatura que parecia que tinha saído da televisão a correr em direcção á central eléctrica do Itaipu, achas que me podes vir ajudar a capturá-lo?

- Claro, mas como vamos para lá?

- Olha para cima.

Eu olho para cima e vejo um helicóptero enorme com uma escada pendurada, segurei na escada e fui recolhido para dentro da enorme aeronave, onde vi a Tenata sentada no lugar do piloto.

- Não sabia que tinhas um helicóptero, e também não sabia que sabias pilota-lo.

- Este helicóptero não é meu, era aquele que tu tinhas em tua casa á tempos e nunca querias voar nele porque não gostas de voar.

- Agora que vejo bem, é verdade, este é o meu helicóptero.

- Sim, e eu usei o piloto automático para te vir buscar e agora já devemos estar quase a chegar ao Paraguai.

- Tens razão, já estou a ver o rio Paraná.

O piloto automático fez o helicóptero aterrar no heliporto e eu e a Tenata saímos em direcção á a uma rapariga que ela conhecia pelo nome de Chibi, que estava á nossa espera numa casa característica daquela região. Falamos um pouco e a Chibi explicou-nos que tinha visto uma criatura pequena, amarela e do tamanho de um rato a ir em direcção á barragem. Eu e a Tenata fizemos, as malas e fomos em direcção á maior barragem do mundo.

A barragem era de facto enorme, muito maior do que eu alguma vez imaginava, quando estava a observar a barragem vi a criatura a subir pela parede e a entrar por uma das saídas de água, aquela criatura era sem dúvida o Pikachu, que fugiu do anime do Pokemon e agora tinha sido atraído por esta enorme central energética.

Pegamos na rede e fomos atrás dele, que estava escondido ao lado de um dos geradores, parecia manso, mas ao tentar agarra-lo ele mordeu-me e eu recuei, aquele maldito tinha uns dentes afiados. A Tenata foi apanhá-lo com a rede mas a rede era metálica e não demorou muito até o meu pesadelo se tornar real, ela apanhou um choque imenso que a lançou contra a parede e a deixou inconsciente.

- Tenata, estás bem? Responde, diz-me alguma coisa, não me deixes!

Eu estava a tremer só de pensar no que tinha acontecido nesse momento.

Levantei-me e fui apanha-lo com as minhas mão, estava com tanta raiva que nem quis saber da electricidade que ele lançava, e o Pikachu viu isso, e nem tentou se defender, simplesmente fugiu de mim e foi-se esconder, para minha alegria escondeu-se na caixa onde eu ia colocá-lo para ser transportado, que é á prova de electricidade, agarrei na caixa e meti-a ás costas.

Quando fui ter com a Tenata, ela ainda estava inconsciente, por isso tive de a transportar até ao heliporto.

Quando cheguei ao heliporto, vi que estava vazio, ao que parece devia ser hora de jantar e não estava lá ninguém, atirei a caixa do Pikachu para a parte traseira do helicóptero e coloquei a Tenata sentada na cadeira do co-piloto, mandei o helicóptero descolar e introduzi as coordenadas de casa no piloto automático. Olhei para a Tenata e fiquei preocupado pois ela estava inconsciente já á 2 horas, deitei-a em cima do meu casaco e dei-lhe um beijo na testa com a esperança que ela melhorasse, quando me ia a sentar na cadeira do piloto ouvi ela a dizer:

- Onde estou? Aquele maldito Pikachu…Dói-me imenso a cabeça…

Eu não disse nada, simplesmente a agarrei e abracei, foi óptimo saber que ela estava bem e que finalmente tinha acordado, depois expliquei-lhe o que a aconteceu, e depois de ela me agradecer, tive de a segurar antes que partisse a caixa do Pikachu…

Chega-mos ao armazém e despeja-mos o Pikachu no Portal, e despedi-me dela, e fui para casa deixando o helicóptero no lugar onde estava, depois os meus pais chegaram, e para eles e para todos os que me perguntaram, hoje tinha sido um dia como outro qualquer…

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