CAPÍTULO 21

854 119 23
                                    

Maldito ditador!

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Maldito ditador!

— Oi!

— Ian, oi!

— Como foi o seu dia? — Sorrio para essa indagação.

— Corrido como sempre.

— Espero que te traga um alívio. — Ele diz me estendendo uma linda flor. Meu sorriso se amplia.

— Ela é linda, Ian! Obrigada!

— Vai sair agora?

— Pois é.

— Eu te acompanho se você quiser.

— Hum, eu adoraria.

— Soube da sua viagem para a Grécia. Como foi?

— Eu fui a trabalho, mas tive umas horinhas de passeio e eu amei aquele lugar!

... Vamos dar mais alguns passos na direção do paraíso, Senhorita Ferber.

... Sempre que venho a Grécia gosto de vir aqui e fico olhando para essa imagem por horas.

Suas palavras preenchem os meus pensamentos quando me lembro dos lugares onde me levou e eu solto uma respiração sutil.

... É realmente muito lindo, Pedro!

— Eu imagino. — Ian me desperta e quando percebo ele está perto demais de mim. Tão perto que é possível sentir a sua respiração quente batendo contra o meu rosto.

— Ah, o meu ônibus chegou! — digo me afastando imediatamente. — Obrigada por me acompanhar, Ian!

— Foi um prazer, Milla! — E inesperadamente ele me abraça. Sem jeito eu me afasto e forço um sorriso para ele.

— Até amanhã!

— Até! — Respiro fundo e vou para o banco nos fundos do coletivo, e quando me sento nele, fito a flor na minha mão abrindo um sorriso quase encantado.

... Eu não posso te oferecer flores, Ludmila, nem bombons de chocolate. Eu não nasci para o casamento e não pretendo ter filhos. Eu não sei te dizer se isso é para sempre, mas estou vivendo um dia de cada vez.

Bufo audivelmente.

... O que está fazendo?

... Vamos fazer um acordo, Milla.

... Um acordo? Em um guardando de papel? Está falando sério, Pedro?

... Qual é o problema, Milla? É um contrato, não deixa de ser. Você fala o que quer nessa relação e vou escrever aqui.

— Isso é loucura! — sibilo baixinho. Volto a fitar a flor e me pego sorrindo para ela. Ian parece ser o homem perfeito para mim. Ele é tão atencioso, é carinhoso, sensível e meigo. Ele é tudo o que o Pedro não é. Deus do céu, a diferença entre eles é gritante. Alguns minutos depois estou em casa e de banho tomado, E quando saio do meu quarto encontro a minha irmã analisando a flor solitária dentro de um vaso e em cima da mesa. Ela me olha e me lança um sorriso sugestivo.

15. Coração Pevertido - RETIRADA 1° DE SETEMBROOnde histórias criam vida. Descubra agora