Naoko e Boruto - A Nova Geração

Força das Mulheres

Desculpem a demora, fiquei com uns problemas pessoais sérios e acabei ficando sem escrever.

Tô cheia de idéias para vários capítulos diferentes. Mas tenho que lembrar que esse livro é da Naoko😅. Mesmo assim, ainda quero trazer várias aventuras e romances diferentes.

Então, preciso que escolham sabiamente, quais vocês preferem: Kakashi ou Shikamaru? O próximo capítulo será com eles.

E também, como querem? Que o romance passe quando ela já está adulta e com filhos, ou na época de "The Last" mesmo? Estou com tantas idéias, mas fico confusa sobre qual escrever.

Naoko

- Mãe... - Tentava segurá-la, mas estava muito fraca.

- Naoko, precisa me soltar. Ou nós duas iremos cair. - Disse ela olhando para baixo - Meu chakra acabou, não posso mais fazer nada.

- Mãe... - Minhas lágrimas caíam sem parar. - Não posso te deixar.

Estava deitada, segurando seu pulso com minhas duas mãos. Tentava concentrar o resto de chakra que tinha nas mãos para puxá-la, mas tinha acabado tudo.

- Eu não quero, mas... estou fraca demais para fazer qualquer movimento. Se não me soltar, vai cair comigo e...

Por causa do peso do seu corpo, quase fui puxada, mas firmei meus pés no chão e paramos.

- Tem que me soltar, Naoko.

- Não! Eu consigo! Vai voltar pra casa comigo!

- Não. Infelizmente, não vou. Cuide do seu pai e do seu irmão por mim.

- Mamãe...

- Eu amo vocês, Naoko. - Ela sorriu

Com as mãos tremendo, ela conseguiu se soltar de mim e a vi cair na escuridão. A observava cair, ela me olhava sorrindo, como se dissesse que tudo ficaria bem. E então... desapareceu na escuridão...

- Mãe! - Levanto olhando em volta.

- Naoko? - Ela aparece na porta. - Ei, o que foi?

- M-Mãe... - A abraço e ela retribui.

Minha mãe me abraça e se senta comigo em seu colo. Ficar em seus braços me deixa confortável, me faz sentir que nada pode me afetar.

O pesadelo começou derrepente. Desde então, mal tenho dormido. Ela soube e passou as noites acordada comigo para mostrar que estava bem. Às vezes me senti uma criancinha por ficar assustada com um pesadelo, mas não era qualquer pesadelo. Era um que parecia mais uma lembrança.

- Quer conversar? - Ela pergunta enxugando minhas lágrimas.

- É o mesmo de antes.

- Tudo bem. Eu estou aqui. Nada vai acontecer. - Diz beijando minha testa - Quer dar um passeio?

- Mas está tarde.

- Não vai fazer mal. Pegue um casaco bem quente.

- E o Sakumo?

- Aquele dorme que nem pedra. - Ela sorri - Se sairmos não vai nem perceber.

- Verdade. Vou pegar meu casaco.

[...]

As ruas estão tão vazias... Também, né, está tarde.

- Eu costumava sair a essa hora quando era um pouco mais velha que você. - Mamãe diz - Não conseguia dormir. Aí, saía para respirar ar puro.