Escola Infernal

19. Calabouço

Milla Øn

Com medo de possíveis armadilhas naquela área e claro com mais perguntas em mente sobre porque disso tudo, continuamente jogávamos pedras nos locais marcados por Tapê, depois de muitos minutos, finalmente conseguimos atravessar até o pátio, em seguida caminhamos até onde deveria estar John...

E então;

Brunette, John, Sairon, Loma e Grau estavam agaichados em cima de uma placa suja de metal

- O que é isso? - Perguntei perplexa

Aquilo seria?
- Uma placa suja de metal - Disse Brunette
Olhei pra ela sem graça

Era como um abrigo subterrâneo, havia uma espécie de calabouço trancado e completamente fechado, não havia como saber o que tinha ali dentro, mas se as vozes forem reais, pelo menos deveria ter comida.

- Porque não avisaram que acharam? - Indagou Tapê
- Acabamos de encontrar - Respondeu Loma
- Mas o que vieram fazer aqui? - Perguntou Brunette

- Eu queria saber onde Hanzo havia sido engolido, mas talvez isso não seja mais nescessário. - Respondi
- Sim, é nescessário - Falou John seriamente - Nós temos pensado nisso diariamente e chegamos a uma conclusão

John respirou fundo e olhando para o chão falou:
- Todos os nossos amigos que morreram foram enterrados em covas rasas, a única parte com terreno mais profundo daqui é no meio da floresta, onde jogamos alguns corpos, nós nunca costumamos ir lá, mas... Onde estão?
- Simplesmente sumiram! - Continuou Loma
- Então seguimos alguns pontos até que chegamos nas tubulações, encanamentos e esse troço. - Terminou Grau

Eu sempre achei que estava sozinha nessa, e nunca percebi que outros também estavam tentando sair daqui, foquei tanto no que eu pensava e deixei algumas coisas passarem desapercebido

- Mas, então o que acham que aconteceu com os corpos? Se eles morreram? - Janaina confusa

- Não temos como saber, mas por algum motivo, nenhum corpo está aqui mais... - Falou John elevando seu corpo

- Temos que achar esse tal portal o mais rápido possível - Disse Loma se tremendo
- Mas como vamos abrir essa merda! - Falou Brunette dando um chute em cima da placa
- Já sei! Não conseguimos abrir aquela porta na laje Brun, mas deve ter com certeza uma forma, eu não entendo o por quê de deixarem essas coisas tão próximas de nós, mas, o molho de chaves da Chaiana tinha mais de uma chave, na verdade, chave de todos os quartos, apesar de que ninguém trancava, uma delas deve ser a chave daquele lugar! - Falei ansiosa
- É nossa única chance né, tentar... - Falou ela
- Parece fácil demais - Disse Kaklau desconfiado
- Também acho, por que iriam deixar nossa saída tão facil assim? Nas mãos de uma dos nossos colegas?? - Pensou Sairon em voz alta
- Isso se for nosso colega - falei

Todos calaram! Afinal não queríamos desconfiar dos nossos amigos, mas se pensar bem, nós nos conhecemos a pouco tempo, com poucas exceções de outros que se conheciam, o geral quase não sabe nada um do outro.

- Eu me recuso a desconfiar dela - Falou Kaklau
- Ninguém é santo nesse lugar, talvez estejamos enganados sobre tudo! - Expressou Brunette com olhos cheios
John respirou fundo e disse:
- Só vamos descobrir de uma forma
Depois disso ele simplesmente saiu andando

Narrador Øn
Enquanto todos pareciam já estar frustrados e cansados sobre tudo que acontecia, Johanssen, Armin, Talco Dante e Piseiro se encontravam diante de algo muito estranho, o chão onde pisavam possuía um consistência estranha
- Mas que merda é essa? - Gritou Armin totalmente confuso
Dante tentava entender o que aconteceu naquele local, de acordo com Johansen havia um odor parecido com o de xixi no pote de exame, e o chão parecia uma gelatina dura
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