Fogo do Inferno

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A filha da Rainha Má não sabia como chegaram naquele ponto, mas estava deitada numa cama com Mal sobre seu corpo. O quarto tinha pouca iluminação, o que o iluminava eram velas coloridas, um roxo azulado, talvez.

— Espero que goste do fogo, – disse Ma,l descendo o zíper de seu vestido. Evie não conseguia resistir, era isso que ela sempre quis — Pois você sentirá as chamas dele. – Mal tirava o vestido de Evie enquanto olhava para ela, tão facilmente. Mal olhou o seio fardo de Evie, nu, e mordeu o lábio inferior. — Essa noite eu serei o seu fogo – Foi a última coisa que disse antes de abocanhar o seio de Evie enquanto a ouvia gemer baixinho em resposta, e desejou que aquilo não fosse outro sonho.

Os dois corpos nus sobre a cama se abraçaram de modo incandescente. Mal deslizou a mão na coxa de Evie de modo provocador enquanto os lábios das duas se envolviam de maneira perversa.

Aquele momento foi marcado na memória de Evie junto com as cores que dominava a sua noite, as velas daquele cômodo se dividia entre o roxo e o azul, o aroma em que aquele fogo trazia era de certa forma saborosa.

O quarto estava meio escuro, mas claro o suficiente para elas se enxergarem.

Os lábios de Mal atacaram os seus com trejeito feroz, fazendo Evie sentir o real sabor da perdição.

— Mal... – Evie gemeu entre o beijo, assim que sentiu as mãos de Mal descerem para a sua intimidade. — I-isso é e-errado... – Se afastou um pouco, usou seus braços para se sustentar.

Mal sorriu de maneira perversa.
— Quer mesmo decidir o que é certo ou errado agora? – Mal mordeu o canto do lábio e sentou no colo de Evie.

Os olhos da de cabelo azul se fecharam e ela suspirou como se pensasse em tudo que poderia acontecer.

Mal se aproximou do ouvido de Evie.
— Pensando nos desejos impuros? – Sussurrou e desceu os lábios beijando o seu pescoço. Suas mãos subiram da cintura de Evie para o seu seio, massageando.

A respiração de Evie mudou. Se antes estava pesada, agora parecia nem existir.

— Você me cobiça, E... Admita para você mesma – Mal deu seu último sussurro antes de fazer as costas de Evie encostarem-se ao colchão. A mesma a encarou, analisando cada movimento da herdeira.

Evie encarou o corpo de Mal e sentiu suas bochechas corarem, mas nem por isso desviou o olhar.

— Você me quer – A filha da Malévola deitou sobre a de cabelo azul. Seu olhar reluzente encarou os de cor chocolate — Estou aqui... – As mãos de Mal percorreram as coxas de Evie.

— Por favor... – Evie sussurrou levando uma de suas mãos para a nuca de Mal enquanto a outra percorreu o rosto da de cabelo púrpura. Com o polegar puxou os lábios para baixo, sorriu e a puxou para um beijo.

Logo Mal desceu suas mãos para a intimidade de Evie enquanto a olhava, prestando atenção na forma que a respiração da azulada se descontrolava.

Evie fechou os olhos, sentindo o toque de Mal. A boca entreaberta recebeu outro beijo no momento em que a mesma colocou um dedo, e Evie se contraiu um pouco, murmurando o nome da herdeira de Malévola baixinho.

Os movimentos eram a fim de torturá-la levemente. Logo o dedo foi retirado. Evie a olhou, a viu descer mais e sua língua percorreu o espaço entre aqueles lábios.

Evie se arrepiou com o ato.

— Oh, Mal... – Envolveu suas mãos nos cabelos roxos. Mal deixou sua boca tocar ali em lentos movimentos com a língua, logo a chupando.

Barreira do destinoOnde histórias criam vida. Descubra agora