— Como é que você fez isso? — perguntei tonto.
— Eu não fiz nada, você próprio o fez.
— Só que de momento estou tonto, se não eu....— girava de lá para cá.
— Você não está bem por favor dormi.— disse a voz.
— Obrigado es muito ...— caí na cama e voltei a dormir, esquecendo de fazer os deveres. Dormi com um anjo se eles dormem mesmo....
..... — Aí minha cabeça dói tanto, acho que tem sinos tocando nela.— toquei na cara para limpa-la e senti um inchaço no lado direito.
O ladrão! Ele me golpiou forte mesmo, o que vou dizer a mãe? A mãe?! Aquele miserável deve ter feito algo com ela.— levantei- me e fui correndo para ver se estava tudo bem.
— Filho porquê que estás a correr a essa hora?
— Na- da ! A mãe não notou nada de estranho por aqui?
— A única coisa que  vejo de estranho é esse inchaço no teu rosto.— disse ela tocando-me.
— Isso eu te explico depois o que houve, preciso ir me arrumar. Voltei ao quarto, olhei-me ao espelho e vi aquele inchaço.— Minha nossa !! O que houve comigo ?
— Filho anda logo são 06:30.
— Está bem mãe. 06 e o quê? ! Os cadernos? Hoje eu vou apanhar uma grande pancada.— estava quase chorando.
Saimos e eu pensava numa boa desculpa para dar ao Hélio e aos Jonas.
..... — O quê? — perguntou o Hélio.
— Foi tudo muito rápido e não consegui fazer.
— Eu serei um homem morto hoje.
— Olha, olha, quem estão aqui. Eles chegarão bastante cedo hoje, passam pra cá os cadernos. — disse Carlos.
— Bem!! Os cadernos estão com um pequeno probleminha.
— Qual é o problema dessa vez ?
— Digamos que hipóteticamente os trabalhos não estejem feitos.
— Vocês já estão a me deixar nervoso. Digamos que hipóteticamente vocês apanhem.
— Deixem o Hélio fora disso a culpa é toda minha, os trabalhos estavão na minha responsabilidade.
— Já que estás disposto a apanhar... Não, não, agente não bate pessoas danificadas, ficamos mesmo com o Hélio.
Estava esperando, mas aquilo foi um revire e volta, eles pegaram o Hélio e o levaram para uma daquelas brincadeiras sem graça e eu impotente sem puder fazer nada por ele, apenas o ver gritar por ajuda, enquanto eu estava lá em pé.
Eles cheios de raiva porque ião ficar de castigo, pegaram pesado com ele, acho eu porque ele não voltou.
A sexta-feira foi horrível, vi o meu amigo em apuros e não fiz nada por ele, fui ameaçado como sempre e ganhei trabalhos a dobrar. A vergonha era tanta que não passei na casa do Hélio para me desculpar.
Na verdade passei por lá sim, mas não tive coragem de o ver. Logo que saí da escola fui para casa, não encontrei a minha princesa por ventura, subi para o quarto e começei a fazer todos os trabalho.
Mas sabia que tanto trabalho levaria tempo.

O Ninja Que Há em MimOnde histórias criam vida. Descubra agora