25° Reunir

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Hi babys!!
Vem de família reunida!!
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Acordou com a cabeça latejando e sentindo suas costas doerem tanto que poderia jurar que havia quebrado. Levou a mão direita instintivamente até a barriga, mas não foi capaz de encontrar o grande volume de antes.

- Lan Zhan! - gritou se levantando de uma vez, desesperado sem lembrar o que tinha acontecido.

- O que houve? - o alfa entrou no quarto num pulo, preocupado.

- Os bebês? - apontou para a barriga, para que o maior entendesse - WangSan?

Wangji soltou o ar aliviado quando descobriu o que afligia o menor. Se sentou na beirada da cama, o puxando para um abraço, feliz por vê-lo acordado.

- Mayling e Mayding estão com Yanli - acalmou o ômega - E WangSan... - virou o rosto para trás, vendo o menino esperando escondido atrás da porta.

Wei Ying estendeu os braços para que o menino viesse em sua direção. Já sabia que seus bebês estavam bem e que sua irmã cuidaria bem deles, agora precisava matar a saudade do seu pequeno ômega. Wangji se afastou aos poucos para dar aos dois aquele tempinho que precisavam. WangSan correu e se jogou no colo do māma, esquecendo que ele estava recém parido, mas estava com saudades demais para se preocupar isso.

Se encolheu nos braços do maior como um bebê, sentindo o aroma acolhedor de Wei Ying o protegendo. Como havia sentido falta daquilo. Agora podia liberar todas as suas angústias e ser ele mesmo. Ali não havia julgamento. Era seu porto seguro e confidente.

- Māma - chamou, esfregando o nariz no peitoral do ômega - Meu māma - sorriu, tendo a certeza de que não seriam mais separados.

- Que saudades do meu bebezinho - Wei Wuxian beijou várias vezes a cabeça e o rosto do filho, chorando de emoção de poder finalmente acalentá-lo - Tem tanta coisa que quero perguntar.. mas antes de tudo, você está bem? Ele fez mal a você?

WangSan levantou o corpo, ficando de joelhos na cama, de frente ao mais velho, encolhendo os ombros, com medo da reação do ômega. Wei Wuxian não queria que seus filhos fossem assassinos e mesmo que não funcionasse direito, achava melhor levar os culpados para o líderes decidirem o que fazer, do que ver seus meninos indo a julgamento.

- Māma, eu estava assustado... - começou já derramando algumas lágrimas - Eu não queria matar, mas ele me tocava onde eu não queria, era nojento, ele colocou dentro de mim...

- A-San, o que ele colocou dentro de você?

- Os dedos - chorou mais alto, lembrando da sensação horrível que teve - Doía tanto, eu não queria, māma me perdoe... eu não quero ser uma assassino, mas...

- Shhh... - puxou o filho para abraça-lo novamente - Você não fez nada de errado - tranquilizou o filho - Māma tá aqui. Tudo bem. Ele foi ruim pra você.

WangSan fungou, querendo ficar quietinho, mas a relação do seus pais o incomodava.

- Então foi por isso que você não machucou o papai?

- Aceitou o HanGuang-jun? Fico feliz - passou o dedão pela bochecha gordinha - Não, seu pai não me obrigou, era mais forte e mesmo que tenha me forçado a ficar no quarto, não fez nada que eu não permitisse, não usou feromônios para me induzir ou algo do gênero - explicou, lembrando que ainda precisava conversar com Wangji - Quando fizemos Sizhui, foi até engraçado, por que fui eu que o forcei a beber. Na época seu pai era mais chato e me odiava, mas bêbado, me mostrou que escondia sentimentos que QiRen desaprovava. Lan Zhan sempre foi muito obediente, então...

Duas mentiras e meiaOnde histórias criam vida. Descubra agora