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CALEB

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CALEB

Assisti Sunny passar por mim sem nem mesmo me encarar, eu sabia que não fazia o estilo dela ser uma mulher de sorrisos e demonstração de carinho em público, sem contar que tirando Rex Colton e mais umas quatro pessoas, ninguém mais sabia do nosso envolvimento, não éramos namorados e não tínhamos a intenção de tornar o nosso sexo algo oficial, mas todas as vezes que Sunny me tratava como alguém invisível eu sentia vontade de dar uma grande lição a ela, mas quem eu queria enganar? Desde o primeiro momento ela me pegou com seu olhar, com suas garras e coração frio e quando percebi já estava envolto em toda aquela teia e desejando uma mulher que nunca poderia ser minha. Eu não fazia a linha do homem que nunca desejou ter uma família, pelo contrário, essa sempre foi a ideia, mas talvez eu fizesse a linha do homem que tinha o dedo podre para escolher mulheres. Elas eram sempre interesseiras, loucas ou no caso da Sunny, desprovida de sentimentos e coração. Nunca entendi o que a levou a ser tão distante e não estávamos no nível de perguntar sobre o passado e cá entre nós, eu não tinha certeza se queria saber.

Ela era incrível, tanto fora quanto na cama, o sexo era maravilhoso, mas Sunny era mortal e eu sabia que se eu pisasse em falso com ela, seria o próximo a ter um caixão com o meu nome, eu levava suas ameaças com brincadeira, mas sabia que eram reais, assim como sabia que o dia que ela se cansasse de mim, eu seria carta fora do baralho. Eu a observei entrar no carro e em seguida Quentin fez o mesmo. Sunny nunca afirmou, mas o subchefe dela era loucamente apaixonado por ela e me odiava.

— Você estava com ela? — Rex parou ao meu lado, ainda de braços cruzados, olhando a fachada da Sense.

— Sim — concordei.

— Henrico mandou que ela usasse a influência dela em Southland. O que isso quer dizer?

— Que estou tão perdido quanto você nessa história, não conversamos muito quando estamos juntos.

Rex me olhou como se não precisasse ficar sabendo desses detalhes. Sorri.

— Então descubra e faça isso até a noite de amanhã, pois partimos para o Oeste.

Saiu sem me deixar muitas escolhas. Ele era o chefe e eu o seu subchefe, o que o deixava na posição de mandar e a minha de obedecer.

Caminhei em direção ao meu carro e peguei o meu celular enviando uma mensagem a Sunny.

Nos vemos hoje de noite?

Não recebi a resposta, mesmo que ela tenha visto a mensagem, essa era Sunny Maddox, fria e distante, mas ao mesmo tempo quente. Nunca entendi como uma pessoa podia ser de duas formas e de ir aos extremos em uma fração de segundos, em um minuto ela gemia e no outro ela ameaçava. Sorri, nossa primeira noite ainda era vívida na minha mente.

Convoy.

Parei assim que acionei o alarme do meu carro e encarei o loiro de mais cedo do encontro com Sunny, ele se aproximou de mim, uma mão na parte de trás da calça, provavelmente segurando sua arma, pronto para um possível ataque da minha parte. Eu não faria, não fazia o meu estilo, não sem motivos.

SUNNY - Série Homens da Máfia - Livro 4Onde histórias criam vida. Descubra agora