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CALEB

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CALEB

Eu me virei assim que ouvi os sons dos passos leves de Sunny batendo contra o chão, ela me olhou como se a minha presença não fosse bem-vinda em sua cobertura e saiu me deixando para trás. Pude ver a arma que ela trazia presa em suas costas quando a segui apertando os passos enquanto ela, praticamente, me guiava até o quarto. Sunny não me mandou embora, não gritou e nem me ameaçou, logo, considerei isso um incentivo.

Faltavam alguns passos para que ela entrasse no quarto quando a peguei pelo braço a puxando de encontro ao meu corpo. Pude ver o quanto ela estava cansada, as olheiras brincavam abaixo dos seus olhos a deixando com uma aparência abatida, mas nunca feia. Envolvi as mãos em seu pescoço e a puxei tomando seus lábios. Nos primeiros segundos Sunny travou, não me deu espaço para invadir a sua boca com a minha língua, mas lentamente a puxei para cima pressionando contra a parede e usei uma mão para abrir seu roupão, segurei seu seio com uma mão e abandonei seus lábios, envolvendo-o em minha boca.

Ela gemeu perdida e entregue.

Deslizei a mão por sua barriga e capturei o olhar ansioso e cheio de expectativa que Sunny direcionou a mim, ela gemeu ainda mais perdida, fechando os olhos e mordendo o lábio inferior quando os meus dedos tocaram o seu sexo excitado e senti a minha excitação aumentar. Tudo o que era sobre aquela mulher me deixava insano, sem capacidade de pensar com clareza. Deixei o Oeste no exato momento em que Rex ordenou que eu deveria voltar, quando cheguei ao Norte de Roadland eu só tinha uma coisa na mente, precisava encontrá-la.

Eu a prendi no meu olhar fazendo com que ela sentisse a forma desesperada que me encontrava por conta do seu distanciamento. Odiava ser aquele tipo de homem que me preocupava demais, ainda mais com pessoas sem coração. Desde o primeiro momento que Sunny entrou em meu campo de visão e a fazer parte da minha vida, percebi que eu não era a pessoa certa para ela, céus, nem sei se existia essa pessoa, mas eu definitivamente era o que ela precisava, assim como eu necessitava dos seus beijos, seu cheiro e saber que ela estava bem, mesmo quando ela não me queria por perto. Eu era um idiota. Sorri com o meu pensamento e os olhos dela queimaram de raiva, ela sabia que provavelmente eu estava pensando em algo relacionado a ela, talvez até pensando que eu a dominava e ela podia até falar que não, mas eu sabia que eu tinha controle sobre seu corpo quando estávamos em um quarto.

Seus dedos se fecharam no meu pescoço apertando e eu a encarei. Os olhos sombrios e ao mesmo tempo queimando de desejo.

— Não pense nem por um momento que você me domina, Convoy — Sunny rosnou me agarrando com força.

Meus dedos a invadiram mais profundamente e ela entreabriu os lábios em um gemido que nunca saiu.

— Eu domino você, Sunny, mas não se preocupe, o seu segredo está seguro comigo.

Tomei sua boca mostrando a minha possessividade e Sunny tentou fazer o mesmo, era sempre uma guerra de poder. Prendi seu corpo no meu e nos guiei para dentro do quarto, fechei a porta com um chute e nos conduzi até a cama. Sunny ficou de joelhos e suas mãos habilidosas trataram de abrir a minha calça. Eu me livrei da jaqueta e da camiseta e logo suas mãos estavam sobre o meu abdômen, os dedos traçando os meus músculos, os olhos brilhando com admiração. Sua boca se juntou às mãos distribuindo leves beijos sobre minha barriga, a excitação tomou meu corpo quando vislumbrei a ponta da sua língua traçar meus músculos abdominais, suas unhas arranharam minha pele e a segurei pelos cabelos puxando-os para trás e choquei nossas bocas. Os dedos habilidosos de Sunny voltaram para a minha calça a puxando para baixo junto com a minha cueca, sua mão envolveu meu membro e sibilei de desejo. Deitei-a sobre o colchão cobrindo o seu corpo com o meu, uma pequena gota de suor escorreu em minhas costas quando me estiquei sobre a cama tentando chegar à mesinha do canto.

SUNNY - Série Homens da Máfia - Livro 4Onde histórias criam vida. Descubra agora