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AVISO: CAPÍTULO SEM REVISÃO

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SUNNY

O som do soco explodindo de encontro ao rosto do traste preso à cadeira à minha frente me causou um frenesi ao mesmo tempo em que uma alegria tomava o meu corpo repuxando os meus lábios em um sorriso delicioso quando uma lufada de sangue escorreu pelo queixo quebrado manchando a camisa cara dele. Eu adorava quando precisava aplicar corretivos em alguém, ainda mais quando esse alguém era um homem que se achava no direito de maltratar mulheres só pelo simples fato de ser um homem. Uma das minhas dançarinas estava no meu escritório sob cuidados, pois o animal à minha frente achou que estava no direito de agredi-la e estuprá-la, mas ele estava prestes a descobrir da pior maneira possível que homens como ele não passavam de lixo para mulheres como eu.

Eu me aproximei e me abaixei na altura dele e o encarei.

— Por favor — ele sussurrou com dificuldade —, chame o seu chefe, diga a ele que estou disposto a pagar o que for para sair vivo daqui. Eu tenho filhos.

— É?

Os olhos dele brilharam mediante ao meu falso interesse.

— E quanto seria?

— O quanto ele quiser, pegue a minha carteira, os meus cartões estão todos aí.

Fiz um sinal para Quentin pegar a carteira e assim ele fez. As feições do Quentin se retorceram quando ele pegou a identificação.

— Ele é policial.

— Olha só. — Eu me virei para o homem e ele parecia desesperado agora.

— Eu sou, mas não denunciarei vocês. Sei que vocês são uma organização respeitada e temida.

— Muito bem — fiquei de pé de novo apertando as minhas mãos com força —, mas não sei se devo chamar o chefe e...

— Chame o seu chefe, sua cadela — ele me xingou e eu sorri, por mais que ele tentasse mostrar que era um cordeiro, na verdade, ele era um lobo pronto a dar o bote.

Puxei o queixo dele para cima e ele gemeu de dor, nivelei os nossos olhares e meus olhos caíram sobre a minha mão que estava vermelha de sangue e as juntas dos dedos começando a inchar.

— Acho que tenho uma notícia ruim para dar a você.

Ele me encarou com raiva.

— Eu sou a chefe.

Os olhos dele mudaram de raivosos para desesperados.

— E para o seu azar eu odeio abusadores e estou sedenta por sangue.

— Por favor — o sussurro dele foi a última coisa que ouvi antes de atingi-lo de novo. Um, dois, três, socos, apliquei uma sequência de golpes que só acabou quando senti o meu pulso protestar. O homem à minha frente não passava de uma bagunça sangrenta de rosto mutilado. Minha respiração estava agitada enquanto o homem mal respirava. Eu me afastei e Quentin jogou uma toalha na minha direção, que peguei no ar.

SUNNY - Série Homens da Máfia - Livro 4Onde histórias criam vida. Descubra agora