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Vince.

Olhei para a aliança no meu dedo e ainda era estranho estar usando um anel como aquele novamente. Dessa vez o aro era mais grosso, ouro branco e com o nome da Aurora gravado no seu interior. Abaixei a minha mão ao olhar a minha nova esposa voltar do oceano carregando dois baldinhos de água e a minha filha estava parecendo um pequeno bife à milanesa, com seu maiô roxo com florzinhas amarelas e uma pazinha rosa nas mãos. Aurora ajoelhou na areia onde a Abby sentou-se e elas voltaram a brincar.

Ainda estava me perguntando se toda essa ligação com a Abby era forçada, para me agradar ou se era o seu jeito. Aurora tinha milhares de cartas de recomendações como babá e até muito disputada. Eu ouvi lamentos sobre ela não estar trabalhando mais em um jantar. Uma das esposas de um deputado disse que seus filhos eram muito agitados e a Aurora conseguia mantê-los calmos, entretidos, era como se a voz dela fosse uma canção de ninar.

A Abby estava desconfiada, mas ela estava se vendendo por comida e brincadeiras. Aurora sempre explicava o que elas iriam fazer e como. Falava com a minha filha reconhecendo a sua pequena presença com afeto e paciência. E em alguns momentos, agia assim comigo, como se eu fosse uma criança que ela precisasse explicar alguma coisa. Esperava que as duas se dessem bem, a Abby poderia ser feliz sem uma mãe, porque eu a amava mais do que tudo no mundo e por isso, eu sabia que ela merecia ter um amor maternal. Aurora não parecia ter essa dificuldade.

Ergui meu telefone e tirei uma foto das duas cavando a areia. Aurora estava com um biquini vermelho que era um atentado ao pudor. Apesar da praia ser praticamente particular porque não havia outro acesso além da residência, havia homens na casa dos seguranças e a calcinha do seu biquíni era minúscula. Literalmente um triângulo expondo as suas nádegas perfeitas, redondas e durinhas. A parte da frente cobria o essencial. Seu corpo era muito mais bonito que imaginava, seios pequenos, uma cinturinha fina e coxas torneadas.

Era obviamente jovem, mas era gostosa. Sem roupas, melhor ainda. Eu estava com tanto tesão que meu pau estava a meia bomba sem nenhum esforço e me perguntei porque. Não ficava assim há muito tempo. Depois do divórcio, todas as minhas transas foram boas, não memoráveis, apenas boas. E eu estava com tesão desde cedo sem que a Aurora tenha feito qualquer coisa, nós mal nos beijamos depois do casamento.

Enviei uma mensagem para o Flynn.

"O que tinha nessas cápsulas que você me deu?"

O idiota levou um minuto para responder.

"Não leu o rótulo?"

Babaca.

"Tinha um monte de nome científico, não, eu não li".

Flynn era um filho da puta.

"Deveria ter pesquisado".

Irritado, peguei a porra da foto que tirei do frasco e pesquisei nome por nome científico. Aurora me pediu água e entreguei, aproveitando para passar a mão na sua bunda e dar uma mordida suave no seu quadril porque eu não conseguia mais me conter. Voltando a minha pesquisa,eu vi que o idiota me deu uma cápsula de estimulante vitamínico no qual um dos componentes era um estimulante sexual. Era por isso que eu não estava cansado da longa viagem e quase tirando sangue do nariz.

"Eu vou te matar".

"Como seu médico e melhor amigo, me certifiquei que a sua jovem (e provavelmente virgem) esposa não ficasse frustrada com a sua falta de interesse sexual devido ao seu cansaço extremo nos últimos meses e baixa produção hormonal. Agora seu sangue quente está prontíssimo para foder. De nada".

Realeza SelvagemOnde histórias criam vida. Descubra agora