28. Continue tentando

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Amor. Uma palavra. Quatro letras. Milhões de definições.

Como você define o amor?

Talvez essa autora tenha virado uma sonhadora casamenteira...

TABLOIDE DE GRUFFIN, por LADY EMYLINE.

Beth chegou em casa com as palavras da mãe na cabeça. Mais homens foram denunciados por Lady Emyline. Homens que abusavam de damas inocentes nas ruas e nos eventos da capital, libertinos que as seduziam e depois deixavam as damas desonradas para trás, partindo para a próxima vítima, algumas dessas damas até mesmo engravidavam e eram expulsas de casa pelos pais.

O mordomo lhe informou que Peter estava no seu escritório, então ela seguiu para lá com seus pensamentos ainda nas damas desonradas e nos libertinos de pior estirpe que, na opinião de Beth, mereciam morrer no garrote.

Peter estava sentado na cadeira atrás da mesa, a atenção totalmente em uns papéis à sua frente, de modo que não notou Beth até que ela estivesse muito próxima dele. Então, quando ele ergueu os olhos, um sorriso curvou os lábios dele.

Como um tapa na sua cara, algo atingiu Beth em cheio. Parecia apenas que ela estava aceitando a sua condição, que tentava ver algo onde não havia, mas naquele momento ela teve certeza de que o amava. Sempre pensou que o amor vinha do nada, que olharia para uma pessoa e saberia que a amava, mas com Peter não foi assim, foi aos poucos, ela o odiou, depois o amou, e agora... agora a certeza veio com um tapa na cara dela, ela amava aquele homem de cabelos e olhos negros como o céu noturno sem lua.

- Já voltou? – ele disse, deixando os papéis de lado. – Pelo visto, Emma não tinha nenhuma emergência, não é?

- Nada que realmente importasse. – Beth deu de ombros, caminhando até o lado de Peter, que permanecia sentado na sua cadeira de couro estofado. – O está fazendo?

- Nada importante. – Ele se levantou e parou de frente para ela. – Eram só alguns papéis sobre a denúncia de Lady Emyline, três homens serão exilados.

- E você diz que não é nada demais? – Beth indagou, tentando espiar os papéis para ver o que estava escrito. Era possível que a pena para esses homens era apenas o exilio?

Peter abriu um sorriso de lado e pousou uma mão de cada lado da cintura de Beth.

- Comparado a você, meu amor, nenhum assunto tem importância para mim. – Ele disse com um tom sedutor na voz. – E eu ainda me lembro do trato que fizemos antes que eu deixasse você sair para ir ver a sua irmã.

- Uma semana? – ela perguntou, sentindo-se corar.

- Nem um minuto a menos. – Peter disse, puxando-a para perto de si e dando um beijo nos lábios dela.

- Mas isso... – Beth tentou argumentar, mas acabou desistindo quando os lábios dele encontraram seu pescoço. Peter a tomou nos braços e a colocou sobre a mesa. – Não íamos para o nosso quarto?

- Não sei se aguento esperar até chegarmos lá. – Ele respondeu, já abaixando a alça do vestido dela.

O vestido daquele dia era muito parecido com o que Beth usava naquela noite em que se beijaram no jardim, o vestido que ele quase arrancou para agarrar os seios dela. Não só o corte era muito parecido, como também o tom de verde era o mesmo. E agora Peter já estava realizando o seu desejo de despir o seios dela e vê-los pular para fora do vestido, bem em cima da mesa de trabalho dele.

- Os criados podem nos ouvir. – Ela alertou, usando o último resquício de sanidade que ainda tinha enquanto os lábios dele abocanhavam seu mamilo.

Apaixonada por um marquêsOnde histórias criam vida. Descubra agora