Epílogo

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Depois da reaparição de Cristal Evans, Peter tentou fugir da mãe o máximo possível, mas a mulher se mostrara uma verdadeira goma de mascar grudada na sola do sapato.

Em uma tentativa de fugir dela, ele e Beth passaram cinco meses viajando, visitaram todos os lugares mais lindos do continente que ela sempre sonhou e passaram momentos lindos juntos. Beth tentava engravidar desde que partiram nessa aventura, mas foi só depois de voltarem para casa que ela finalmente conseguiu. No entanto, a gravidez não está sendo fácil, sua barriga está enorme e ela tem muitas chances de perder os bebês- sim, bebês! -, os médicos acreditam que são gêmeos pelo tamanho da barriga dela, e também pelo histórico de gêmeos na família.

Beth passa o dia todo deitada e Peter não sai de casa nem para trabalhar, transformou seu escritório particular no escritório de serviços apenas para estar ali se a esposa precisar dele, mesmo com os vinte criados a mais que ele contratou para cuidarem dela.

- Minha mãe já foi? - Beth pergunta enquanto Peter se enfia debaixo das cobertas ao lado dela.

- As duas avós já foram embora, graças aos céus. - Ele diz sério, mas Beth sorri. As mães deles não saíam da casa deles, fazendo de tudo para ficar mais um pouco ao lado de Beth e dos bebês.

Beth já está na trigésima quarta semana de gestação, isso é muito bom para uma gravidez de mais de um bebê, e os médicos disseram que pode nascer a qualquer momento.

- Vocês estão bem? - Peter pergunta, passando a mão na barriga dela.

- Estamos, só estou com muito sono. É difícil dormir com esse peso todo. - Ela diz, tranquilizando-o.

- Quer mais travesseiros?

- Não precisa, pode dormir. - Ela sorri se virando um pouco na cama. Peter se tornou um verdadeiro pai babão quando descobriu que serão possíveis gêmeos, obriga Beth a seguir as ordens médias à risca e não deixa ela fazer nada que pode prejudicar os bebês. Ela não desce as escadas da casa já tem um mês e meio. - Boa noite!

A noite estava correndo normalmente, Beth dormia tranquila e Peter roncava baixinho ao lado dela, até que

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A noite estava correndo normalmente, Beth dormia tranquila e Peter roncava baixinho ao lado dela, até que...

- Ahhh! - Beth exclama se sentando na cama com a mão na barriga, Peter olha para ela assustado.

Ela passa a mão no meio das pernas e sente a cama toda molhada, a bolsa estourou.

- Peter, está na hora!

- Na hora... na hora?

- Amor, a minha bolsa estourou.... você sabe o que tem que fazer!

- Eu sei? - ele encara a barriga dela com os olhos arregalados.

- Peter!

- É, eu sei... eu sei o que fazer.

- Vá chamar os médicos, os bebês vão nascer agora! - ela dá um tapa no braço dele e tira ele do transe que ele parece ter entrado.

Peter coloca a camisa enquanto corre para a porta do quarto, toca a sineta dos criados e já desce as escadas rapidamente. Em poucos minutos, os criados começam a entrar no quarto com água morna, panos e bacias para o parto, como o médico havia deixado pedido para quando a hora chegasse.

Vinte minutos depois, o pai aflito dos bebês entrou no quarto, seguido pelos dois médicos que acompanhavam a gravidez, mas eles não deixaram que Peter ficasse no quarto durante o parto.

Peter passou quase trinta minutos, que mais pareceram anos, no corredor até ouvir o primeiro choro, ele tentou espiar pela porta para ver o filho, mas uma criada que estava ali não deixou. Mais algum tempo e ele ouviu outro choro, tentou espiar e foi impedido de novo.

- Mas já nasceram os dois! - ele protestou com a criada.

- Duas, senhor. E tem mais uma nascendo. - A mulher grisalha disse com um sorriso no rosto.

Mas ele não ouviu o choro da terceira filha, desmaiou antes, e teve que ser atendido pelos médicos. Quando acordou, estava no sofá da sala de estar.

- Onde eu estou? Quero ver minhas filhas. - Ele se senta no sofá observando ao redor.

- O senhor desmaiou, os bebês estão bem, a sua esposa também. - O médico que o observava diz.

- Quantos são?

- Três meninas. - anunciou o médico.

- Céus, eu estou encrencado. - disse ele, colocando a mão na testa.

- Sua esposa está fraca pelo parto, mas vai ficar bem. O senhor pode ver suas filhas, se quiser.

Ao ouvir isso, Peter se levanta e segue o médico para o quarto, Beth está na cama e as meninas estão ao lado dela, cercadas por almofadas.

- Consegue olhar para elas sem desmaiar? - Beth provoca sorrindo.

- Acho que sim. - Ele para em pé ao lado da esposa e observa as filhas. - Você já escolheu os nomes?

- Eu pensei em alguns. - Ela se vira para as meninas. - Esta é Antonela, sempre gostei desse nome, ela foi a primeira a nascer. Esta é Bethany, como minha avó, a segunda a nascer. Mas ainda não encontrei um nome certo para ela. - Beth passa a mão na cabeça da terceira filha, a mais pequena delas.

- Ela será Chloe! - Peter diz sorrindo. - Como a minha avó.

Beth o encara por um instante antes de voltar a falar.

- Eu não tinha pensado nisso, mas ficou e ordem alfabética.

- É mesmo. - Peter sorri. - Os próximos irmãos vão ter que seguir nessa ordem.

- Talvez o próximo seja o David.

- Tomara. Não sei se consigo lidar com mais mulheres.

Para ele, era estranho pensar como sua vida mudou. Em um ano e meio ele nem pensava em se casar ou ter filhos, ainda era um homem jovem, tinha muito para viver, mas não conseguia mais se ver mais sem a esposa e, agora, as três filhas. Peter sempre sonhou com uma vida cheia de mulheres, mas nunca dessa forma. Mas essa realidade, segundo ele pensou, se mostrara bem melhor que seus pensamentos. Agora ele era um pai de família.

Na manhã seguinte, em um lugar não muito distante dali, uma bela dama escrevia o rascunho de sua publicação, sentada na escrivaninha de seu quarto:

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Na manhã seguinte, em um lugar não muito distante dali, uma bela dama escrevia o rascunho de sua publicação, sentada na escrivaninha de seu quarto:

Nasceu! É isso mesmo, querida leitora!

Os bebês dos marqueses de Thunderberg nasceram! Os que já viram os bebês disseram que são lindos como os pais, mas o casal proibiu qualquer um de revelar o sexo antes do batismo.

Então, neste domingo, esta autora informa quais são os nomes e sexo dos bebês.

TABLOIDE DE GRUFFIN, por LADY EMYLINE.

Apaixonada por um marquêsOnde histórias criam vida. Descubra agora