❧ Floricultura - Parte 1 ❧

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  SAMANTHA gostava de passar o tempo com seu filho, principalmente quando ele estava calmo. Depois de um de seus surtos rotineiros, o garoto aparentava estar calmo e severo naquele momento enquanto fazia o dever de casa.

Era muito difícil ser mãe solteira, isso não restava dúvidas para ela. Além dos gastos e dos momentos que tinha que dividir com o garoto, a presença de uma aura paterna para o garoto faltava. Tentar acalmar o menino enquanto ele chorava e gritava em seu ouvido sozinha a deixava cansada.

No começo de sua gravidez a mulher recebeu vários presentes de doações para ajudá-la neste caminho, mas depois de um tempo elas simplesmente terminaram.

Mesmo assim, Samantha trabalhava sem parar em sua floricultura tentando ao máximo dar uma vida acessível para o garoto. Mesmo que os dois morassem em Gotham City e a presença de todos fosse depressiva, ela sempre mostrava um caminho mais extrovertido para o filho.

Patrick sabia disso, sabia que sua mãe o amava mais que tudo e que ele deveria protegê-la de todo o perigo que estivesse em sua frente. Não deixava ninguém falar mal de sua mãe, e nem mesmo do pai falecido- aquele que não tinha um mínino de empatia, mesmo que sua mãe o contasse histórias do seu heroísmo.

Na realidade, Patrick tinha ódio por seu pai que nunca vera a face. Colocava culpa no falecido por ter estragado sua vida, e que se ele estivesse presente hoje em dia a vida financeira de sua mãe estaria melhor, pois ela falara muito que ele recebia muito bem por ser um soldado de guerra.

Mas esse sonho não pode ser realizado. A floricultura estava para chegar ao seu fechamento e sua mãe estava cada dia que se passava mais sem esperança. Tinha seus remédios para comprar e o dinheiro mal restava.

Havia dias em que Patrick sentisse culpado por tudo isso.

Se sentia culpado quando via a cara da mãe decepcionada quando era chamada na diretoria do colégio após ter seus surtos dentro da sala de aula. Se sentia culpado por ter que mudar de casa todos os anos - mesmo ainda não entendendo o por quê-. Se culpava quando os garotos do 7° ano o chamavam de " esquisito", " sem pai" , " sem família".

- Samantha, tem dois policiais te chamando lá fora.- Uma mulher ruiva aparece na porta, com olhar preocupado.

Sasha nunca tinha saído de perto de Samantha, nem nas horas difíceis. A ajudou em sua gestação e virou madrinha do garoto, se sentindo na obrigação de ajudá-los. Quando Samantha não conseguia dinheiro o suficiente para comprar os remédios ou até mesmo quando queria que alguém cuidasse de Patrick, Sasha estava lá.

A ruiva sempre andava sorridente pelas ruas de Gotham. Sua beleza era nítida e sua personalidade era cativante. Patrick adorava passar o tempo com sua madrinha e ouvir suas histórias.

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⏰ Última atualização: Jun 17, 2020 ⏰

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