Um mês antes de voltar as aulas nas escolas. Um grupo de amigos decidem acampar em um local afastado da cidade. Sem adultos, sem regras, sem sermão de como teriam que ser, eles todos aceitam. Apenas diversão, e romances que nunca teriam sucesso nas...
Peguei meu binóculo e começo a olhar em volta ao lago. Victor novamente volta para o acampamento, para levar todos para a cachoeira. Mais achei estranho algo, ele havia uma pistola em sua cintura.
- acho, que podemos ir já, o que acha da idéia? - pergunta Victor que estava ao meu lago, olhando o lago - vocês estão convidados a almoçar, no nosso hotel - diz ele sendo simpático,mas eu não confiava muito nele.
- podemos ir sim, aliás por que você tem uma pistola? - pergunto inquieto com isso - acha que somos o perigo por aqui? - digo largando, meu binóculo e olhando no fundo dos seus olhos negros.
- ei, relaxa sou amigável, a arma é para proteção da floresta, não quero machucar ninguém - diz ele erguendo as mãos para cima em forma de "paz". - se eu quisesse fazer mal a vocês, já teria feito a muito tempo - diz ele baixando as mãos e colocando elas, nos bolsos da calça jeans.
- vou confiar em você, mais se mexer com meus amigos, você já sabe - ergo minha camiseta, para mostrar a ele, minha arma também. Ele olha e fica em silêncio. - estamos de acordo então, mantenha seu pessoal longe dos meus amigos, e ninguém se machuca - baixo a camiseta e saio dali, deixando-o olhando o lago.
- então galera, podemos ir para a cachoeira, peguem mochilas, com roupas e coisas assim - digo e caminho para a minha barraca pegar algumas coisas.
- a gente poderia pegar os carros né? - Gustavo perguntava, enquanto ajeitava a mochila nos ombros.
- deixamos eles aqui, voltamos pela tarde - digo pegando minha mochila. Fecho minha barraca e olho todos se organizarem como estava premeditado.
- todos prontos? - Victor Pergunta alto.
- simmmmm - todos gritam e caminham atrás do garoto.
A caminhada foi um pouco cansativa, eu admito. Mas logo em frente aparece uma garota que não parecia ser tô nosso grupo, caminha até todos e começa a chamar todos.
- bom dia pessoal, me chamo dinara, mas podem me chamar só por dina - disse a garota, que parecia ter seus 21 anos, estudante de faculdade. - vou ser praticamente a guia de vocês, Victor convidou todos para passar o dia aqui, em nosso hotel. - diz ela caminhando mais a frente.
- moça, digo dina vamos ir que horas para a cachoeira? - Gabrielle pergunta. A garota estava toda vermelha, por conta do sol. - estou com calor - diz ela rindo
- primeiro, vamos para o hotel, depois vamos para a cachoeira, que fica atrás de umas montanhas - diz dinara ainda guiando todos.
Mas todos ficam sem fala, quando a garota que nos guia, retira alguns galhos da frente, e revela o tal hotel.
- sejam bem vindos, ao hotel Otto - diz ela sorrindo e todos ficam surpresos com o lugar, totalmente diferente do que a gente estava.
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- o que acharam do lugar? - o inspetor Bruno aparece nos recebendo com um sorriso simpático. - vem, vou mostrar a parte que vamos fazer a fogueira pela noite - o mesmo caminha fazendo quase todas as meninas irem atrás.
- não estou gostando, nada disso - resmunga João caminhando atrás do resto.
- aaa que lindo, é maior que a minha casa - Joicy dizia feliz de estar naquele lugar bonito.
- realmente é bem interessante - rosa comenta olhando a grama - eles cortam até a grama, que capricho em - ela faz um comentário, e solta um sorriso para madu.
- verdade, será que eles sabem dos lobos? - madu ainda perguntava sobre os lobos
- relaxa madu, eles tem esse paraíso aqui, não deve ter lobos - Rick diz
- a verdade, podemos ficar aqui e dormir? - madu pergunta
- não deveríamos - Matteo diz e Tiago balança a cabeça, em afirmação.
Voice Rick 12:39 PM
O tal inspetor era gente boa, mas os meninos me falaram que ele estava olhando muito Malu. Fiquei curioso para saber o por que. O inspetor mostrou atrás do hotel, que era bem bonito, e luxuoso no último. Nem meu salário da lanchonete pagaria aquele lugar, para mim passar um dia.
- aí tô com fome, o que tem para comer? - digo já alto para eles ouvirem
- vamos fazer lasanha, vocês gostam? - dinara pergunta caminhando para dentro do hotel - vem, vou mostrar a cozinha.... - diz ela e pisca para mim.
Então ela abre, uma das portas de vidro e entra na cozinha, o lugar era lindo, meta de vida ter uma casa, com esses detalhes lindos. A garota então vai até a geladeira, e pega duas garrafas de cerveja, enquanto me sento em um dos bancos amarelos da bancada do meio da cozinha.
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- aceita uma? - ela desliza a garrafa na bancada. Pego a garrafa e abro ela. - como é seu nome? Você sabe o meu - pergunta ela, sentando em um dos bancos também.
- me chamo, Rick - digo e tomo um gole da cerveja gelada, não me lembrava do gosto, do álcool passar, pela minha garganta - então, vocês recebem muitos hospedes aqui? - pergunto, olhando as lâmpadas super vintage, em cima de nossas cabeças.
- não muitos, nessa época o movimento aqui cai, e ficamos quase sozinhos nesse lugar - diz ela e toma sua cerveja
- entendo, mais uma noite aqui deve ser super caro - digo e ela começa a rir.
- tenho certeza, que você faria parcelas de 59×, para pagar uma noite - ela ria do próprio comentário, e não deixei de rir também.
- você tem razão, faria mesmo.... - deixo a garrafa de cerveja e viro-me para ver o pessoal, pelo vidro do hotel.
- bom, vou começar a fazer o almoço, Gostaria de ajudar-me? - ela diz toda formal.
- claro, srta - digo e começo a rir.
Não lembro, de ter feito minha última refeição, tão perfeita e com alguém ao meu lado. Quando estava pronta a lasanha, chamo todos para a sala de jantar do hotel, e coloco a lasanha.
- quem fez essa lasanha? - Lucas perguntava, enquanto puxava uma das cadeiras para se sentar.
- foi o Rick, só cortei os ingredientes para ele - dinara me dá os créditos do almoço.
