Na Jitae is Lee Jeno

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Seul, Coréia do Sul
19:00h

- Mas você é burro, ou algo do tipo?

Na Jitae estava sentado em seu escritório, levando uma bronca de seu supervisor.

- Ah, desculpe. - Ele se levantou e se curvou, pedindo desculpas.

- Você acha que desculpas vão adiantar, seu idiota? Só podia ser um viado mesmo, pra ter feito essa merda!

- Me perdoe senhor... Mas acho que minha orientação sexual não tem nada a ver com minha capacidade de...

- BASTA! - Jitae levou um susto e deu um pequeno pulo, assim que seu chefe gritou com ele, como se ele não passasse por isso todos os dias. - O que o dono da nossa empresa, Lee Jeno vai dizer quando voltar?

- Ele nunca volta... Ninguém nem se lembra do rosto dele.

Seu chefe bateu na mesa, causando um ruído alto e agudo, que fez com que Jitae piscasse e desse um passo para trás, arrumando seus óculos em seu rosto.

- E daí?! Se ele voltar e nossas ações estiverem caindo, o que vamos dizer? Um homem que recebeu tantos descontos no salário que quase ganha salário mínimo arruinou nossa empresa?

Claramente ele estava falando de Jitae, que se curvou em desculpas de novo.

- Perdão, senhor... Não irei mais tentar vender nosso produto para alguém que prefira a empresa rival! Influenciar não é meu trabalho... - Assim que falou essa última frase, ficou cabisbaixo.

- Bom mesmo! - O homem rude e sem modos se retirou do local, batendo o pé e bufando, sem paciência.

Jitae respirou fundo em alívio, se sentou novamente em sua cadeira e voltou a trabalhar.

Após alguns minutos, desviou os olhos do computador, pois sua visão já estava cansada de olhar para aquela tela, assim ele viu seu marido e seu filho entrando no local.

- Ah... Não... - Ele se levantou e andou rapidamente em encontro à eles, tomando muito cuidado para seu chefe não perceber.

- Oi, amor! - Seu marido disse, com um sorriso enorme no rosto.

- Oi, papai! - Seu filho o abraçou.

- O que estão fazendo aqui? - Jitae falou, baixinho.

- Vim entregar meus currículos, bobinho, preciso ajudar a sustentar essa família, já que você simplesmente, só faz besteira e perde parte do seu salário, sempre!

- Ei! A culpa não é minha, o chefe é homofóbico!

Seu filho virou pra ele, emburrado e falou:

- E se ele não for? Você deve fazer muita besteira, papai Jaemin diz que você sempre faz besteira!

Ele arregalou os olhos e disse para o menor, debochado.

- Você é mesmo o meu filho?

O menino cruzou os braços.

Jitae olhou para seu marido.

- Jaemin, está sem óculos de novo? Se tentar ler qualquer coisa, vai sentir dor de cabeça, ou nem vai enxergar! - Ele tirou o óculos de seu rosto e colocou no seu amado. - Pronto! Ainda bem que usamos o mesmo nível de grau!

- Obrigado, fofo. - Jaemin disse, fazendo o mais velho corar. - Vem Jisung, vamos encontrar o chefe do seu pai.

Assim que eles foram, o maior se sentou novamente em sua mesa, voltando a trabalhar, como se nada tivesse acontecido.

Algum tempo se passou, ele já estava exausto. Assim que se levantou para ir embora, seu chefe o parou na porta do elevador.

- Aonde pensa que vai?

- É... Ir pra casa? Já deu meu horário, senhor! Meu marido e meu filho me esperam, não posso me atrasar, hoje é meu aniversário de casamento!

- Isso não importa, esqueceu que o dono da KTech virá hoje para fecharmos parceria? Você é o responsável pelas parcerias! Não estrague tudo, animal!

Jitae bateu em sua própria testa, esqueceu de algo muito importante, mas realmente precisava voltar pra casa.

- Senhor, eu realmente preciso ir!

- Quer que eu desconte mais alguns Wons do seu salário?

Ele engoliu em seco e, sem contestar, se dirigiu à sala de reunião, cabisbaixo.

A única coisa que ele lembra, foi até o momento de terminar a reunião irritado, e sair do estabelecimento com seu carro, talvez perseguindo alguém... Até o carro virar...

Please, Come Back My LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora