Please, Come Back My Love

Bem-Vindo ao Purgatório

Purgatório próximo à Seul
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Jaesung acordou em um jardim cheio de árvores e plantas bonitas, estava cansado, parecia que tinha tirado uma soneca insuficiente para repor suas energias.

Se levantou com dificuldade, e, ainda abaixado, viu que um cigarro caiu de seu casaco. Estranhou, pois ele não fumava, mas, guardou no bolso interno de seu casaco, caso precisasse de alguma prova de que foi sequestrado.

Assim que levantou a cabeça, viu outro homem, se levantando, ele estava com a expressão assustada, usava um óculos que não favorecia seu rosto.

Jaesung avançou nele, sem pensar duas vezes, e o deu um mata leão.

- ONDE VOCÊ ME TROUXE? QUEM É SEU LÍDER? O QUE VOCÊ QUER DE MIM? - Ele gritava enquanto atacava o coitado do homem, que não conseguia respirar, por tanto, tudo o que ele falava, não saía de sua boca. - Que estranho... Já era pra você estar no mínimo desacordado.

Jaesung o soltou e foi em direção à um guardinha que passava por lá.

- Com licença, meu bom senhor, onde nós estamos? - O guarda, que parecia ser animador de festa, com roupas coloridas e um apito na boca, parecia tocar o apito, ao invés de falar, o mesmo apontou para uma placa atrás dele.

BEM-VINDO AO PURGATÓRIO

população: -------

Ele forçou os olhos, depois os coçou, não era possível ver os números da população do purgatório, pois estavam mudando, mas, como seria possível os números mudarem sozinhos em uma placa de madeira? Percebeu que havia morrido.

- QUE PORRA! - Ele chutou a placa com força, a mesma nem balançou.

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Os dois homens estavam em uma espécie de estação de trem, não sabiam como chegaram alí, apenas sabiam que deviam estar alí.

Havia filas enormes, com amontoados de pessoas, tantas pessoas, que eles jamais tinham visto, até lanchonetes tinham menos filas. 

Uma mulher, atrás do balcão, com um crachá escrito "Lee Chaerin" (seu nome), carimbava bilhetes de trem e os entregava aos passageiros, no carimbos  estava escrito "céu" e "inferno".

Era a vez de Jaesung, ele sabia que estava destinado ao inferno, por todos os crimes que cometeu, todos os que roubou pra conseguir sobreviver.

- CÉU?!

Chegou a vez de Jitae, estava esperançoso em ir para o céu, pois sempre foi um bom homem e...

- INFERNO?!

Os dois se voltaram para a moça que havia carimbado seus bilhetes à alguns segundos, dizendo que havia algo de errado.

- Você, senhor Moon, o senhor se arrependeu de seus pecados, e superou o mal que havia em você, - Ela começou. - se arrependeu até sua última má ação, está perdoado. Senhor Na... - Ela digitou em seu computador, em formato de caixa, daqueles antigos. - O senhor cometeu suicídio.

- Isso não é muito legal, amigo. - Jaesung disse, sem prestar atenção, e se dirigiu à plataforma de trem.

- Isso não é possível! Foi um acidente de carro! - Jitae tentou se explicar.

- Senhor, você pode ir na sala do gerente, só ele pode resolver um problema desse. - Ela disse, apontando uma porta, em um corredor atrás dele.

Jitae seguiu pelo corredor e bateu na porta, ouviu um "entre" e entrou na sala.