Kirito era um jovem assistente de manga. O seu maior sonho é que algum dia um dos seus mangas fossem publicados, mas esse objetivo era muito mais complicado do que parecia.
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Do outro lado da cidade havia um bar
e nele trabalhava um barman
muito gentil. Ele já era um pouco mais velho e só de olhar sabia quem estava bem ou mal.
Por esse barman ser tão gentil, atraía muitas pessoas, tanto mulheres como homens. Ele nunca se interessou em namorar apenas se divertia às vezes nas suas folgas. Não importava quem fosse, mas ele tinha duas regras: primeiro, que fosse maior de idade e segundo, que não se apaixonasse por ele. E raramente fazia com a mesma pessoa mais que uma vez.
Num lugar próximo dali, um dono de hotel que era casado, porém escondia sua preferência por homens, foi até ao bar em busca de uma companhia para sua cama.
Arthur sentou-se ao balcão e perguntou ao barman sobre o movimento.
-De volta por estes lados? - o barman perguntou fazendo-lhe o pedido habitual - Mas hoje está bem calmo por aqui...
- Nenhuma carne nova por aqui?
-Hoje não. Pelo menos, para já...
O homem bebeu a bebida num gole só. E começou a conversar com o barman sobre o último jovem com quem dormiu.
Então, Kirito entrou no bar.
-Olá! Me dê uma cerveja, por favor.
-Uma cara nova... - o barman sorriu calorosamente - Aqui... - entregou a cerveja ao seu novo cliente.
-Vai querer mais alguma coisa? - perguntou limpando os copos.
-Não, obrigado!
Kirito foi sentar-se no sofa e sentia-se meio perdido naquele lugar. Porém, queria relaxar e fugir das noites em claro fazendo correções de páginas.
O barman reparou no rapaz quando este corrigia as páginas. O barman foi ter com ele.
-Veio num bar para trabalhar?
-Desculpa, não pode? É que estou a tentar adiantar trabalho.
Ele estava sem graca, então guardou as páginas dentro de sua maleta e pediu mais uma bebida, dessa vez algo que o barman recomendasse.
Kirito já estava meio zonzo de beber.
-Desculpe jovem, mas acho que não lhe posso servir mais bebidas. Quer que lhe chame um táxi?
-Eu estou bem moço... - Kirito dizia já um pouco alegre.
-Olha...eu até consigo fazer um quatro - ele mostrou quatro dedos da mão
Enquanto se equilibrava no balcão,
o dono do hotel, Arthur, veio por trás de kirito, que não gostou muito.
-Respppppei...ta o meu espaco...
O barman reparou que o jovem não gostou do que Arthur fez então decidiu intervir.
-Arthur, não me parece que ele queira algo com você.
Chamou o gerente e pediu para levar o novo cliente até um táxi. O gerente aceitou e o barman pegou no novo cliente e o levou para fora.
-Diga-me a sua morada para que o taxista o leve.
Kirito aproximou-se e roubou um beijo do barman.
-Você é muito bonito...sabiaa...
-Dizem-me isso muitas vezes - o barman continuou sorrindo, habituado àquele tipo de comentário - Agora diga-me onde mora.
-Ei...não sou oferecido...não vou te levar para a minha casa no primeiro encontro.
-Acho que entendeu mal...que tal ir para casa agora? Só você!
-Desculpa...pensei que estava rolando algo entre...deixa para lá... - Kirito deu o seu endereço e perguntou - eu tinha uma chancezinha?
-Talvez tenha... - respondeu num tom misterioso - Você tem interesse nesse tipo de coisas?
-Talvez... - respondeu num tom igual, mas com a cara boba de bêbado parecia uma careta.
-Eu volto, tá?No bar, Arthur estava triste.
-Estou chateado por ter afastado a minha presa. Pensei que fôssemos amigos...
-Aquele jovem não estava a gostar...Tem que simpatizar com os homens primeiro antes de se atirar de cara. Mas ele...não deve lembrar-se de nada do que aconteceu.
O barman não ficou desiludido. Apenas sabia que o seu cliente não se lembraria do que falou. Arthur pediu mais uma bebida e esperou alguém entrar, porém ninguém interessante apareceu. Ele foi para casa naquela noite.
De manhã, ele esperava a sua nova secretária chegar.
O barman apenas andava pela cidade sem nada para fazer.
Entrou numa confeitaria, tomando o seu pequeno-almoço habitual e depois de umas compras, voltou para casa à espera da hora de trabalhar.
No meio do caminho, um jovem apressado esbarrou no barman. O jovem corria atrasado pra seu trabalho. Sua pressa era tanta que mal olhou em quem tinha esbarrado. Era kirito a tentar apertar os botões a camisa e a chegar a tempo no estúdio de mangaka que ele trabalhava, que era próximo do bar.
O barman não reparou na cara do rapaz e apenas seguia o caminho para o seu trabalho.
Assim que chegou ao bar, trocou a sua roupa e começou a trablhar.
Depois de uns minutos, charles, um homem estrangeiro loiro de olhos azuis e alto, apareceu fazendo-se ao barman.
-Está livre esta noite?
-Não sei, mas se bem me lembro nós já fizemos três vezes. Não acha que está a abusar?
O homem estrangeiro continuava a tentar com que o barman se deitasse com ele.
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The barman!
RomanceEle nunca se interessou em namorar apenas se divertia às vezes nas suas folgas. Não importava quem fosse, mas ele tinha duas regras: primeiro, que fosse maior de idade e segundo, que não se apaixonasse por ele. E raramente fazia com a mesma pessoa m...