Harry Potter e a personificação de Molly Weasley

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"É como lançar um feitiço…" Sirius murmurava para si mesmo, como um mantra que estava fazendo o bebê Tom ri. "É como lançar um feitiço...vamos, Sirius, você já fez isso antes!"

O moreno choroso se referia a fralda suja de Tom, que tinha sido, mais uma vez naquela semana, jogado em seus braços por Harry, que se negava a trocar as fraldas de seu inimigo mortal, matador de crianças, megalomaníaco insano e um psicopata do morsmordre. Não, ele não ia trocar a fralda de Riddle. Então, coube a Sirius a incrível tarefa de desarmar a bomba de bosta.

"O que o Harry está pensando, me deixando com esse...esse...esse monstro!" Os olhos cinzentos fitaram a fralda suja como se ela fosse de outro mundo. "Estou começando a suspeitar que virei sua nova babá." Tom riu da ironia da situação. "Vamos...trocar essa coisa nojenta."

Sirius habilmente tirou a fralda, limpou o bumbum branquinho de Tom com um pano que encontrou por aí e colocou outra fralda após jogar um tanto de pó branco que ele não fazia a menor ideia de qual era o nome, na bunda do bebê.

"Arry!" Riddle repetiu pela enésima vez naquela semana.

"Harry não está em casa ainda, seu pequeno demônio." Sirius bufou bruscamente.

Péssima ideia.

Tom começou a chorar.

"Calma, calma, não chora!" Ele pegou o bebê no colo, embalando-o nos braços, só para ter sua cara chutada pelos pés fortes da criança. "Meu pedaço de torta de melado, fica quietinho, não chora doce cerveja amanteigada que não bebo há quatorze anos…"

Tom chorou ainda mais do que antes.

[...]

Harry chegou em casa depois de ir comprar mais suprimentos para a casa. Os armários estavam ficando vazios, provavelmente porque Sirius era um comilão pior do que Ron e acabou com todos os biscoitos em dois dias. Suspirando e agarrando os sacos plásticos com uma careta, Harry abriu a porta.

E a visão que recebeu, foi como estar no inferno.

"Eu posso explicar!" Foi a primeira coisa que Sirius disse, agarrado a uma vara para caçar insetos voadores.

"QUE PORRA É ESSA, SEU PSICOPATA MANÍACO?!" Harry berrou, encarando com horror o bebê que flutuava, o corpinho quase batendo no teto.

As sacolas caíram no chão em um baque, quando o Potter desesperadamente começou a pular, tentando pegar a criança.

"VOCÊ LANÇOU UM WINGARDIUM LEVIOSA NO MEU BEBÊ?" Harry chorava mentalmente, estendendo os braços e tentando alcançar Tom.

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