Não revisado
Estava no elevador do meu prédio e sorria como uma completa idiota, pois tinha sentindo o meu primeiro enjoo, já estava grávida de algumas semanas, mas aquele primeiro enjoou foi recebido praticamente com festa, eu me sentia completa só por ter vomitado nessa manhã e nem conseguia entender o motivo.
Por ser final de semana eu não tinha que ir pra a minha loja, reservei o dia para ficar em casa, para refazer meus planos e organizar tudo, pois eu gostava de fazer planos, de colocar tudo no papel e seguir na ordem do planejado, e enquanto fazia um plano dos dois primeiros anos eu sentir uma imensa vontade de sair, e ir para a rua, andar um pouco e fiz.
Acabei entrando em uma loja de bebê e comprei um sapatinho, estava voltando para o apartamento em êxtase, louca para ver o pequeno sapato mais uma vez.
O elevador se abriu no andar da entrada do prédio e meu vizinho entrou com a namorada, os dois se beijam e parecia se quer eu estava ali dentro, mas não me importei, estava empolgada demais para me importar com o fato deles estarem super empolgados para chegar no apartamento.
_Poliana. _O sussurro masculino fui capaz de escutar. _Nao estamos sozinhos.
_Oras, deixe ela com certeza já se agarrou em um elevador com alguém. _O sussurro vindo da mulher não era tão baixo quando o do namorado, mas ela tinha razão eu sabia o que era se ter um amaço no elevador, mas com certeza nunca tinha feito isso com outras pessoas dentro do mesmo. _Estava com saudades!
Quando chegou no nossa andar nos três saímos, eu caminhei para o meu apartamento e procurei pela chave na minha bolsa.
_Nossa somos vizinhos! _Olhei pra o homem que pareceu supreso pela notícia de morávamos um ao lado do outro. _Eu não sabia, prazer sou Daniel. _Ele se apresentando ainda com a namorada agarrada a ele. _E essa é a minha namorada, Poliana.
_É um prazer, aliás me chamo Karoline. _Disse achando a minha chaves e sorrindo para o casal. Tudo bem que já conhecia ele, já tínhamos nos visto nas reuniões de condomínio, ele já me ajudou com uma caixa pesada que tentava colocar em meu carro, mas aparentemente ele tinha uma péssima memória. _Como disse foi um prazer conhecê-los, mais eu estou com um pouco de pressa e...
_Tambem estamos com pressa, então foi um prazer. _A mulher disse agarrando novamente o namorado, com certeza esquecendo que eu estava ali.
Acenei me despedido duvidando muito que eles viram e entrei no meu apartamento, fechando a porta em seguida.
Tirei todos os meus sapatos, deixando ele no superfície que ali tinha e caminhei até a minha sala, onde tinha um grande projeto pela metade, papel espalhados pelo tapete, recordes de revista, canetas coloridas e pequenos blocos de anotações.
Colocaria tudo na minha parede quando tivesse pronto, e aos poucos no meu meu computador, mas no início gostava de planejar daquela maneira, criar ideia na minha frente.
Era assim que fazia desde que era pequena, e mudar o apto não era o que costumava fazer, por isso a minha sala parecia uma bagunça, mas certamente era um bagunça muito bem organizada.
Deixei a minha bolsa sobre o sofá e terminaria o meu projeto daqui a pouco eu só precisava fazer alguma coisa antes.
Subir os quinze degraus que levava para a área dos quartos e abrir a porta no único comido que estava quase vazio, uma cama sem lençóis e um suporte para a televisão era as únicas coisas ali, a verdade é que tinha retirado a maioria das coisas, pensando em fazer daquele lugar um escritório, trazer uns projetos para casa e me trabalhar com mais conforto, ele era o mais próximo do meu quarto e desde que quis engravidar eu achei que ele seria o ideal para o quarto do bebê, afinal eu já não era mais uma advogada ambiental, e até o contrato que tinha com meu ex acabasse, e nem queria tanto assim advogar, afinal eu estava feliz com a decisão que tinha tomado, o bebê seria a minha prioridade dali por diante.
Tirei a caixa da sacola, jogando o saco plástico no chão e a abrir, pegando o delicado sabadinho de lá, todo branco, tão delicado e pequeno, era a demonstração que meu sonho estava realizando.
Eu me aproximei do armário embutido que tinha no cômodo, abrir as portar e me ajoelhei ali, colocando os sapatinhos na minha frente, o pequeno sapatos do meu bebê, quase desaparecia na grandeza do móvel, mas olhando aquele coisa mais delicada do universo, eu já imaginei guarda roupa, cheio, com um cheirinho delicioso de amaciante de bebê.
O quarto todo decorado com pequenos detalhes personalizados, pensando no quanto o quarto sem graça, estará cheio de vida daqui uns meses, com um berço branco e um pequeno ser humano dentro dele.
Com somente um dedo eu sentir a textura do sapatinho e ali eu sorrir mais uma vez.
_Você era tudo que precisava na minha vida, apesar de ser pequeno, eu já te amo muito mais do que seu capaz de explicar. _Ja comecei a chorar.
A verdade que era que aquele pequeno sapato era o único do meu maior sonho, era a prova que eu tinha finalmente conquistado tudo que tinha planeja do na minha vida e que eu era capaz de gerar um bebê.
Chorei pois a felicidade era demais para ser explicada, eu amava aquela criança e apesar de está grávida a poucos tempo eu já planejava tudo e conseguia imaginar a minha vida com meu filho ou filha.
Até a próxima!!!
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Ela É Perfeita.
RomansaMuito mais do que uma história de amor. Quando todas as metas da sua vida parece está preenchida, Karoline de luz, percebe que falta algo, ela acabou conquistando tudo que sempre quis, mas ainda sente vontade de ser mãe, e depois de um término desa...