Depois de se apaixonar perdidamente Marcela jamais imaginava o que estaria por vir no futuro.
Fechada para o amor, Rafaela se descobrirá apaixonada pela namorada de sua própria irmã.
Numa história que envolve traições, medos, dúvidas e amor, quatro...
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Parecia inacreditável. Com uma cidade tão grande quanto São Paulo ainda assim eu estava ali, me aproximando de onde a minha irmã estava sentada junto da Bianca.
Não era ruim, pelo menos para mim claro, só era uma estranha coincidência.
A Gizelly e eu caminhamos devagar enquanto a Rafa mantinha a Manoela sentada sobre seu colo. Ela enchia a minha pequena de beijos em seu rosto.
Paramos ao lado delas, cumprimentando-as.
- Olá – Gi e eu dissemos juntas, quase como se ensaiássemos nossa fala.
- Oi Ma – Bianca respondeu primeiro levantando seu corpo e vindo me dar um beijo – Gi! – Cumprimentou-a também com um beijo no rosto.
Rafa retirou Manoela de seu colo e levantou-se também parando ao lado da Bianca.
- Oi – disse passando os olhos de Gi para mim. Sua voz não era receptiva, mas não era seca também. Era um tom imparcial.
- Que surpresa encontrar vocês por aqui – Bianca disse.
- Pois é. Resolvemos fazer um piquenique no parque. – a Gizelly respondeu olhando para Bianca.
- Tudo bem com você Rafa? – eu perguntei. – Não tivemos muito tempo pra conversar depois do que houve com a mamãe.
- Tudo sim Ma! E com vocês? – Perguntou nos olhando.
- Estamos bem também. – respondi mantendo minhas mãos segurando as dela.
- Mamãe! – Manoela chamou puxando seu braço e fazendo Gizelly olhar para ela - A tia Rafa pode fazer pininique também? – perguntou.
- Se ela quiser pode sim filha. – Gi respondeu.
- Tia Rafa! – Manoela chamou-a e Rafa abaixou-se para falar com ela.
– Você quer fazer pininique comigo também? – Rafa olhou-a com ternura e seus olhos buscaram os de Bianca.
- O que você quiser minha linda! – Bianca respondeu de um jeito apaixonado e a Rafa sorriu com suas palavras.
Estava rolando alguma coisa que eu ainda não sabia o que era, mas descobriria rapidinho. Embora pela troca de olhares de uma para outra eu já soubesse que era uma coisa boa.
- Então a gente fica no seu piquenique – Rafa disse e olhou para mim – Se não for incomodar vocês, é claro.
- Vocês nunca incomodam Rafa – respondi abrindo um sorriso contente. – Vou arrumar as coisas então. – eu disse colocando a mochila que estava nas costas ao chão.
