Noah Urreafiquei muito tempo tentando explicar tudo à Sabina, bom, ela ficou confusa e desmaiou umas cinco vezes. Mas ela entendeu, ela entendeu que Josh estava em perigo, entendeu o que ela era capaz de fazer, entendeu tudo e parou de desmaiar tanto. Combinamos de treinar, treinar bem muito os poderes dela, ela me fazia adormecer mas ela ainda não tinha controle de onde me levar ou que me fazer pensar. Passamos dias e dias tentando, até que estávamos em um galpão velho, um lugar totalmente abandonado, tinha aranhas, morcegos, e era escuro.
─ sei que consegue! está no seu sangue. ─ encorajei-a, encarando seus olhos e ela encarou os meus. Assentiu com a cabeça e disse que estava pronta. E começou a contaria, não era algo ruim, era como uma bela melodia, e eu caí no chão, adormeci, paralisado. Começou a se formar coisas em minha mente, Sabina estava conseguindo.
estávamos eu e Joshua numa floresta, uma floresta muito bonita, ele parecia um anjinho, como sempre. Eu e ele estávamos em um lugar cheio de flores, eu peguei uma florzinha pequena, azul, a cor dos olhos dele, e coloquei-a no cabelo dele, perto da orelha, fazendo-a de apoio, ele sorriu e me beijou, e nos beijamos até perder o fôlego, ele se afastou minimamente e sussurrou que me amava.
acordei. Novamente uma lágrima solitária escorria pela minha bochecha. Sabina correu até mim e se abaixou no chão, me dando apoio em seus braços e eu apenas a abracei e comecei a me desfazer em lágrimas.
─ ei... eu tentei te mostrar uma coisa, d-desculpe. ─ ela sussurrou. Aquilo poderia ser uma coisa boa, mas nunca iria realmente poder acontecer. Eu não podia tirar a vida dele, quando Mackenzie disse que ele iria morrer, foi ali que eu percebi, eu percebi que não poderia ficar com ele.
─ foi uma coisa boa. ─ eu concluí. Me levantei do chão, e peguei a mão de Sabina, fazendo ela se levantar também.
encarei a mexicana nos olhos, por breves segundos enxerguei Josh sorrindo novamente. E se eu ficasse, aquele sorriso lindo que eu tanto amava iria desaparecer, a sua risada doce iria ser trocada por choros e choros, noites escuras e ele não iria mais contemplar tudo que ele ama. Eu era o caos, e ninguém merecia amar o caos.
─ vamos para a Alemanha. ─ eu confirmei, com a voz firme e Sabi balançou a cabeça positivamente.
Horas depois estávamos à caminho do aeroporto. Devem estar se perguntando por que raios um demônio que pode se teletransportar está indo de avião. Bom, a resposta é simples, tem nome e sobrenome; Sabina Hidalgo. Ela disse que as últimas vezes que eu levei ela comigo em teletrasporte não foram as melhores experiências de sua vida. Ela disse que se eu não concordasse me levaria dormindo para o aeroporto, então meus amados. Se não pode com ele, junte-se à ele.
Nosso voo atrasou umas duas horas, uma tempestade. Parecia que o destino estava contra mim, bom, e eu chamo o destino de: Drake Valentine.
Quando finalmente estávamos dentro do maldito avião, fiz Sabina admitir que estava errada em irmos de avião, e olha que eu consegui. Eu e ela nos divertimos juntos, pelo menos três ou quatro vezes, ela fazia de tudo para me acalmar. Talvez eu tivesse ficando louco com isso tudo, por mais que fosse mais fácil para mim digerir tudo. Bom, nem todo mundo era forte o tempo inteiro, esse era eu, fraco e solitário, longe da primeira pessoa que eu amei de verdade; um garoto.
demorou algumas horas para chergamos até a Alemanha. Eu tinha que me revelar para Sina, saber o que tinha acontecido com a Heyoon, e qualquer coisa, tinhamos o pó, o maravilhoso pó do esquecimento. Eu não podia usar mais o notebook do inferno, já que o Drake tinha tomado o lugar novamente, era perigoso, ele poderia saber que eu acessei.
Agora eu e Sabina estávamos andando pelas ruas da Alemanha, uma noite bem movimentada. Pessoas em bares, shoppings com decoração na parte de fora, estava próximos ao natal. Eu e Sabina só queríamos saber de encontrar a nova casa da Sina. Quando eu morri ela se mudou, pensou que eu assombraria a casa, eu teria várias coisas mais importantes e mais interessantes para fazer, mas era isso que eu estava indo fazer, um tipo de assombração à minha ex, para conseguir salvar a pessoa que eu amo. Até onde sei, Sina não tem nenhum tipo de poder especial, mas ela poderia saber do paradeiro da Heyoon.
─ é aqui. ─ confirmei. Sabina me olhou, se perguntando mentalmente como eu sabia daquilo. ─ sinto o cheiro.
Ela soltou uma risadinha, ela dizia que eu era um tipo de cachorro, que escutava de longas distâncias e tinha o olfato apurado. Talvez ela estivesse certa, alguns crentes chamavam satanás, Drake, de cão, de diabo. Ele era mesmo, e nós, todos nós éramos os filhotinhos dele, mas filhotes se tornam independentes, só que Drake não aceitava isso, e ele queria que o filho assumisse seu lugar, o único filhote legítimo. E eu não sei porque raios estou indo pelo raciocínio de Sabina.
─ Ei... espere. ─ ela me impediu de tocar a campanhia, e fez sinal de silêncio, prendeu a respiração e eu também. ─ está escutando?
arregalei os olhos e entreabri a boca, escutava gemidos. Ecoando de dentro da casa, balanço a cabeça tentando afastar aquele pensamento, então seguro a risada, eu não podia rir diante daquela situação. Então olhei para Sabina, ela também estava se segurando para não rir; assim acabamos caindo na risada.
─ ok, agora vamos levar isso à sério. ─ respiro fundo, controlando minha respiração, minhas bochechas tinham doído um pouco. toquei a campanhia, uma, duas, três e até cinco vezes. Até escutar Sina gritando que já estava indo atender.
Ela abriu a porta, estava com o cabelo todo bagunçado, com um moletom largo e um lençol cobrindo sua cintura para baixo. Logo, observei a alemã ficar, roxa, vermelha, verde e finalmente branca como neve. Ela tinha ficado assustada, claro, ela tinha visto o meu corpo ser enterrado e agora estava me vendo em pé na frente dela.
─ Podemos explicar. ─ olhei para a Sabina, ela negou com a cabeça então voltei meu olhar para Sina. ─ bom, eu posso explicar.
abri um sorrisinho, tentando amenizar a situação. Sina estava gélida, paralisada. Sabina fez Sina dormir e ir para um ótimo lugar. Colocamos a loira no sofá, e Sabina parou a cantoria, Sina se levantou e nos encarou.
─ ok... eu v-vou... escutar o que vocês... t-tem a dizer. ─ a voz de Sina estava completamente baixa, e falhando, ela não conseguia se mexer, seu corpo todo tinha tremores. Escutei passos vindo da escada, olhei em direção a escada e lá estava ela, descendo com lençóis enrolados no corpo e cabelo preso em um rabo de cavalo. Heyoon.
ydhsjfjrdjsjf ok não surtem. O que vcs acham que aconteceu pra Heyoon ñ responder e nem dar sinal de vida para o Noah?
o que acharam dos poderes da Sabi?
essa fic só fica mais confusa, desculpem devilishers!
enfim, até o próximo! ♡
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devilish - NJ.
General FictionNoah Urrea é um anjo que foi expulso do céu, indo diretamente para o inferno por motivos de mal comportamento. Josh Beauchamp é um garoto que vive tentando fazer as coisas certas, e nunca fez algo de errado na vida, até conhecer um "garoto" travess...