Señor |Jjk + Pjm|

[IV] glub glub

Não esqueçam da estrelinha, pessoal 🌟

#porrabob

🌊

A lanchonete ainda estava com as luzes apagadas, malmente iluminada pelos postes da avenida. O vento frio da rua passava por baixo das portas e pelos ventiladores/exaustores embutidos no teto que não paravam de funcionar mesmo com o estabelecimento fechado. Jeongguk encarava Jimin como se quisesse o engolir ali mesmo, e Jimin se sentia quente, louco para devorar cada parte de Jeongguk. As respirações deles estavam pesadas e o local parecia enlouquecedoramente tórrido, mesmo com o ar gélido da madrugada. As mãos de Jeongguk coçavam para agarrar os cabelos loiros entre seus dedos, e os lábios de Jimin formigavam, loucos para se juntarem nos do outro.

Park tinha tomado um susto quando Jeon o parou. Pensava, de verdade, que ele tinha desistido e ido embora. Teve que retomar um bom fôlego para criar coragem e convidá-lo para entrar. Conversar na rua, àquela hora, era perigoso. Jeongguk o seguiu com calma, sempre muito confiante de si.

Isso deixava Jimin louco, de várias maneiras diferentes.

— Então... O que você quer? — perguntou, tentando manter uma pose que estava quase ridícula, tendo em vista a situação dos dois.

Engoliu em seco, contemplando o olhar intenso que o outro lhe dava. Era potente e tenso. Se sentia quente e nu e extremamente excitado só com a porra daquele olhar. Esperou por uma resposta, mas ela não veio. Ele lhe observava com uma atenção cuidadosa, estudando seu corpo como se o conhecesse sem roupa.

Jeongguk ignorou a pergunta, cansado de se controlar, e atacou os lábios grossos e vermelhinhos, sentindo o corpo de Jimin amolecer sob o seu. Não ia fazer o joguinho dele de bater papo e muito menos ia atender o conselho de Hoseok e ser cuidadoso. Queria aquele homem e aquilo já estava mais do que na cara. Não precisava de rodeios. Era recíproco. Que se fodesse o resto.

Agarrou a cintura de Jimin, puxando seu corpo para mais perto, e levou uma mão aos cabelos da nuca dele, agarrando-os com gana. Aprofundou o beijo sem esperar muito, brincando com as línguas em suas bocas.

Jimin segurou na cintura de Jeongguk, também puxando seu corpo para mais perto, como se nunca fosse o suficiente. Não sabia que estava com tanta vontade — e até mesmo saudade — daquele contato, até tê-lo novamente. Sugou os lábios finos, como se estivesse acordando de um sonho e indo para um melhor ainda.

Sentiu as mãos de Jeongguk agarrarem seus ombros, em busca de equilíbrio, e percebeu que uma das coisas mais lindas de se ver era aquele homem se dissolvendo em prazer sob seus simples toques. Desceu até as coxas malhadas, como tinha feito na noite anterior, e o pegou no colo. As pernas sufocavam sua cintura e as mãos se apoiavam com ainda mais força em seu corpo, mas Jimin só conseguia pensar que aquela sensação era divina.

Andou às cegas até uma mesa. Sentou o moreno ali e colou seu corpo no dele, sentindo o coração de Jeongguk bater no mesmo ritmo acelerado que o seu e a respiração ricochetear em sua bochecha e as pernas tremerem quando simulou uma estocada lenta e firme. Gemeu, o estímulo esquentando seu corpo ainda mais.

As peles se tocavam, ambas em brasa.

Ambas sentindo e sofrendo as mesmas reações.

Ambas em sintonia.

Jeongguk queria tirar suas roupas e dar ali mesmo, no meio da Big Pink. Estava enlouquecendo. Aquele homem estava enlouquecendo-o. Sentia todas as investidas de Jimin fazerem seu pau latejar e sua entrada piscar, implorando. Seu corpo todo implorava. As peles suavam para deslizar com mais facilidade uma na outra, as respirações esbaforidas faziam a necessidade do corpo um do outro aumentar. Tudo estava quente. Tudo estava sensível.