Para Sempre [Em Andamento]

Prólogo

Eu a vi pela primeira vez em um dia ensolarado na pequena cidade ao sul da Virgínia. Estava apenas de passagem, apenas iria achar uma presa e iria embora. Mas não fui, me aproximei daqueles cabelos castanhos longos que balançavam ao vento do campo.

" Ela pode servir como minha presa." - pensei.

Mas assim que ela se virou e a vi, perdi o ar e tudo que eu consegui fazer foi chegar e me apresentar a ela.

- Olá bela dama. Me perdoe por chegar em silêncio. Meu nome é Damen Collins.

- Oh tenho que ir senhor, não me permitem falar com estranhos. - ela se vira indo embora.

- Espere! Pode me dizer ao menos o seu nome bela dama?

- Luise senhor, Luise Campell.

E assim ela vai.
Fico ali parado tentando encontrar o rumo novamente, nunca me senti assim, é uma sensação que me fez flutuar, eu preciso ver ela novamente mas dessa vez do modo correto.

Dias depois...

Ainda penso nela, naqueles cabelos castanhos. Ando pela cidade com a cabeça longe quando a vejo, ela está com um vestido florido longo amarelo. Fico observando de longe, quando vejo ela entrar em um beco e pressinto algo errado, então corro rapidamente e o que vejo me deixa sem ação. Vanessa uma velha amiga está com as presas em seu pescoço, vejo Luise quase desfalecendo em seus braços, corro rapidamente em sua direção e tiro Vanessa, ela mostra suas presas mas quando me ver ela para e me olha estranho, consigo pegar Luise antes que bata a cabeça no chão. Percebo que meus olhos estão negros e estou bufando de raiva.

-NUNCA MAIS ENCOSTE NELA OUVIU VANESSA, NUNCA MAIS ENCOSTE NELA.

Saio e levo Luise para meu castelo escondido na floresta, nem Vanessa sabe da sua existência assim ela ficará segura. Penso no que eu irei fazer, eu vi os olhos vermelhos de Vanessa. Ela gostou do sangue da Luise e quando um vampiro vicia no gosto, só fica em paz depois de beber até a última gota.
Olho para ela tão serena, com a pele branca, o rastro de sangue da mordida é a única coisa que tira a contraste branco para o vermelho.
Ela recobra a consciência e olha ao redor.

- Onde eu estou? - ouço sua voz doce.

- Você está no meu castelo querida por favor não se assuste.

- Eu preciso ir, meu senhor deve está me procurando já devia ter voltado. - ela fala com medo nos olhos.

- você é casada? - falo com medo de sua resposta.

- Oh não! Eu sou uma mera empregada, não devia nem falar com o senhor.

Finalmente entendi tudo.

- Não se preocupe. Eu cuidarei de você. - falo com todo o cuidado possível - Não precisará passar por mais nada do que você passou.

- o que você quer dizer?

Então lhe conto tudo, mesmo temendo sua reação ao saber o que eu sou e temendo que ela não fique aqui para sua segurança.

Meses depois...

Estou olhando pela janela do meu castelo, não suporto mais. Olho para baixo e a vejo no jardim cercada por rosas vermelhas que descobri ser suas favoritas. Lembro das suas palavras quando lhe contei tudo meses atrás.

- Não posso lhe dar esse trabalho.

- Por favor fique, prometo não lhe farei mal e nem lhe tratarei mal.
Vejo a luta em seus olhos e ela finalmente fala...

- Tudo bem, só me prometa que não irá me fazer mal, se não eu juro que fujo por mais rápido que você possa ser, eu darei um jeito.