Auror Sleepy nunca teve o que reclamar da sua vida. Nunca mesmo.
Desde pequeno cresceu com seus três tios, que o criaram em um reformatório no campo, afastado da cidade. Embora pudesse assustar a muitos, o reformatório era o lugar mais incrível que...
Eu me esgueirei pelos corredores, tentando não parecer tão à vista, e acho que consegui, porque, assim que entrei em outro corredor, vi uma placa bem grande, com letras bem bonitas escrito "biblioteca", e ninguém estava atrás de mim. Na verdade não havia gente alguma por aquela área.
Eu continuei andando, a passos bem calmos, sem pressa de correr para, finalmente conhecer a minha querida Rose.
Me esgueiro com cautela até a biblioteca e fecho a porta assim que entro. Estava escuro. Eu não conseguia ver quase nada. E então as luzes se ascendem, me pegando de surpresa e me cegando por um breve momento.
-Não sabe quanto tempo sonhei com esse dia. -Ouço uma voz.
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Ainda continuava cego, mas forcei meus olhos a se acomodarem à luz.
Ouvi passos à distancia que estavam se aproximando lentamente, como se fossem bem calculados.
-É uma grande honra conhecê-lo... -A voz era grave e masculina. Não era Rose!
Pisco mais algumas vezes e forço meus olhos a focarem na figura masculina, alta e desconhecida.
-Auror Sleepy! -Ele diz e então foco no homem.
Era um homem alto e robusto. Eu não lembro de tê-lo visto. Não em presença, mas já havia visto algumas fotos, porque era o pai do meu melhor amigo.
