Capítulo 17 - Chegando de viagem 2

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Descemos rápidos e encontramos todos de pé, esperando pelo meu pai.

_ Peter, ainda bem que você chegou - diz a minha mãe quando me viu ao seu lado.

_ Ele já chegou? - pergunto.

_ Ah, sim... - diz ela.

_ E quem foi pegar ele no aeroporto? - perguntou frazindo as sobrancelhas.

_ A Laura foi pegar ele, mandei ela dizer que estou meio ocupada e que não poderia sair - diz ela.

_ Mãe! ele vai pensar que não nos importamos com ele - digo frazindo as sobrancelhas.

_ O seu pai não se preocupa com isso - diz ela serenamente.

_ É! Tens razão - digo concordando.

Ouvimos a buzina do carro da tia Laura, eles já tinham chegado... O Gio apagou as luzes para que ele não se percebesse do que se estava a passar aí dentro.

Estacionaram o carro mesmo aí fora. Fui logo abrir o portão, ao entrarem, ligou-se as luzes e ele pasmou com as cores que o rodeavam e as pessoas que aí estavam.

_ Surpreesa - foi o que ele ouviu quando entrou.

_ Seja bem vindo pai - digo emocionado olhando para ele.

Simplesmente concentrou-me e deu-me um forte abraço, como gesto de agradecimento.

Ligou-se a música que estava num nível bastante relaxamente e confortável para todos. Ele foi cumprimentar toda gente que aí estava, desde familiares à amigos.

A minha mãe esperava ele de pé ao lado de uma das mesas, quando ele a viu, a abraçou forte e deu-lhe um beijo que foi aplaudido pelos convidados.

A festa tinha começado, sentamos-nos todos a mesa e antes de começarmos a jantar, a minha mãe explanou algumas palavras.

Os convidados mais próximos também debruçaram mostrando os seus apreços. O que o deixou emocionado e bastante feliz.

O jantar decorria e as pessoas mostravam-se felizes pelo convívio.

_ É... eu quero agradecer à todos vocês, em especial a minha mulher e ao meu filho pelo carinho e amor que têm me dado, sei que sou um esposo, pai e familiar muito ausente, mas ainda assim eu tenho feito esforço para estar convosco... e... peço desculpas por isso. Que o amor não falte, e que deus esteja sempre connosco. Amo-vos à todos. Um brinde por isso - palavras do meu pai.

O tempo foi se passando, e os adultos abordavam as suas ideias pessoas e de negócios. Já eu, meus amigos e  primos tínhamos também as nossas conversas. O Tiago contava dos últimos acontecimentos engraçados vividos por ele, e todos se riam.

_ Pessoal, que tal jogarmos?! - diz a Amélia, a minha prima.

_ De certeza que é verdade ou consequência? - diz a Sully, também minha prima.

_ Se for esse estou fora - diz o Hélison, também meu primo.

_ Não pessoal, não é verdade ou consequência - diz a Amélia sorrindo.

_ Esconde, esconde?! - diz o Gio fazendo todo mundo rir.

_ Eu não vou brincar de esconde, esconde - diz a Tainá, irmã da Sully.

_ Como a maioria de vocês só tem 17 anos, não podemos jogar verdade ou consequência - diz a Amélia debochando.

_ Falou a vovó Amélia - diz o Tiago fazendo todo mundo rir.

_ A Lisandra só tem 16 - diz a Sully rindo.

_ Cala boca garota, daqui à dois meses farei 17 - diz a Lisandra determinada.

"Inconsequentes"¿??? 💟💬Vida de adolescentes💌🎒💟 (Em Andamento) Onde histórias criam vida. Descubra agora