Me senti desnorteada, sem convergências e sem saber para onde me abrigar, segui o meu instinto que não queria ser encontrado por ninguém naquele momento... fui parar numa árvore que havia no jardim da escola que já era meio esquecida. Foi no mesmo lugar em que eu tive a primeira conversa pacífica com o Peter.
Sentei-me no chão e chorei bastante, eu sabia que aí ninguém me ia encontrar, aquele lugar era que meio esquecido por todos apesar de ser um espaço aberto. Chorei silenciosamente como uma idiota que eu era.
Eu gostava bastante do Peter, mas, talvez fosse melhor esquecer ele.
As meninas andavam a minha procura, ligaram umas mil e quinhentas vezes para mim mas sem sucesso.
Não conseguia pensar em mais nada além daquela foto.
Depois de quase 20 minutos aí, decidi mandar mensagem a minha mãe para ela vir me pegar. Passou-se alguns minutos e a minha mãe já estava no portão do colégio.
Quando a vi, corri para o carro e sem que alguém me visse entrei e fechei a porta com bastante força. A minha mãe pasmou com o meu estado, estava bastante pálida e com o rosto todo marcado de lágrimas secas. Não queria que saíssem palavras da minha boca, ela entendeu e deixou-me à vontade.
Durante a trajectória para casa eu cobria o rosto com a minha mochila, estava com os fones ligados e o som da música muito alto. Ouvia...
Entrando no quarto e deitando-me na cama e deixar as lágrimas falarem, foi a única coisa que eu pude fazer quando cheguei em casa. Se eu quisesse esquecer o Peter, tinha que tirar tudo que o pertencia, e aquelas lágrimas pertenciam à ele.
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"Inconsequentes"¿??? 💟💬Vida de adolescentes💌🎒💟 (Em Andamento)
Teen FictionHá vezes que nos apegamos tanto a um perfume que mesmo que ele acabe continuamos a guardar o frasco na esperança de que ele algum dia expelirá nem que for uma mínima "gota" da sua fragrância... Então, nos é ofertado um novo perfume, teremos que apr...