Cavernas de Cristais

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Kate

Fiquei feliz, que Henry tivesse algum interesse em mim, sempre achei ele interessante, mas claro totalmente fora do meu alcance, sinal eu era uma meia vampira, e segundo minha família a famosa sangue ruim. Eu não era como todos eles, eu não envelhecia, podia me alimentar de sangue, mais também de comida normal, mas eu poderia ser morta com uma faca, um tiro comum, não era como eles, que precisavam ter suas cabeças arrancadas e queimadas, eu era mais frágil e claro devido a isso todos diziam que jamais eu seria digna de um Mills, o tal clã original e principalmente do filho da  que derrubou drácula.

- Se arrumando para que ? - Irina perguntou entrando pela janela.

- Vou jantar com Henry Mills.- Ela deu risada.

- O garotinho está querendo uma diversão barata ? - odiava  a forma  como ela falava, ela veio perto de mim. - Se olhe no espelho, essa falta de sangue em seus olhos te torna indigna de alguém da linhagem dele. - Ela foi encostar em mim e eu fiz questão de emanar uma carga alta. Ela tomou o choque e gritou de dor.- Maldita. - sim eu tinha uma habilidade especial, podia soltar altas cargas elétricas pelo meu corpo.

- Não mandei me irritar. - Falei e ela sacudia sua mão.

- Você é uma inútil Kate, meia humana! Não se alimenta de sangue nem humano nem animal, e come vegetais, é a maior vergonha de nosso clã.

- Eu nunca quis fazer parte desse clã. Seria melhor terem me abandonado como sempre pensam. Sumam de Sunsport e me deixem tentar levar uma vida normal sem vocês. - falei aquilo com ódio e ela veio em minha direção e me segurou pelo pescoço.

- sabe que pra te matar é simples?

- Quer descobrir quanta corrente elétrica um vampiro aguenta antes de explodir ? - falei e mostrei uma pequena corrente elétrica em meus dedos e ela me soltou. Acabei de me arrumar e sai de casa, fui caminhando sem muita presa até o chalé da Emma. E tá ai Emma era uma pessoa boa, uma pessoa cativante.
Não me lembrava de ter alguém como ela em minha vida. Eu havia sido mordida a muitos milênios, na época eu devia ter um pouco mais de quatorze anos, e drácula tentou tirar a dádiva da imortalidade de meu corpo, me queria como uma mera mesalina, ele queria que eu engravidasse dele para ter filhotes. Sim filhotes pois não seriam nada parecidos com humanos ou vampiros comuns. Porém foi quando Regina apareceu a primeira vez em minha vida e impediu aquilo e eu me tornei parcialmente vampira. Eu envelheci até meus vinte e um, e desde então nada mudou, e Regina e os volturi disseram que não mudaria mesmo que atingi minha maturidade aos vinte e um e que agora séria eterna.

- Oi. - Me virei e era Henry. Me perdi em meus pensamentos por alguns minutos, e eu já estava em frente ao chalé.

- Oi Henry. - Falei e ele veio em minha direção.

- Espero que não ache estranho, mas minha tia Zelena disse que você adorava cravos. - Ele me entregou um único cravo azul. - Então descobri um lugar que tinha cravos azuis.

- E como sabia minha cor favorita ? - Falei cheirando o cravo e ele apontou para minha pulseira, que tinha um pequeno raio azul pendurado. - Ponto para você.

- Sou observador. - Ele era um fofo. - Vamos entrar ?

- Sim. - Entramos no chalé e estava um cheiro maravilhoso, fiquei impressionada quando me sentei na mesa que estava prontamente arrumada para um jantar a dois. O garoto começou a nós servir e fiquei ainda mais surpresa quando ele serviu o mesmo para ele.

- Espero que goste. Emma disse que não sabia muito sobre comida vegetariana, viu algumas receitas e cozinhou. - Comecei a comer e ele também.

- Você não passa mal com comida humana?

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