A descoberta de Plagg

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Já passavam das 15h quando Adrien terminou sua sessão de fotos perto do Museu do Louvre. Ele estava razoavelmente cansado, pois havia ido a todos os principais pontos turísticos de Paris para tirar as fotos da nova coleção de seu pai. E como não havia dormido muito bem, seu corpo não ajudava, porem isso seria a ideia perfeita para se livrar de Nathalie, de forma que pudesse ir à casa do mestre dos miraculous. Ao chegar perto dela, o loiro fala: “Ei Nathalie, já que acabamos por hoje, você e o Gorila podem me levar para casa? Estou muito cansado de tudo isso, fora que não dormi muito bem, e estou com muito sono.” A moça o observa e nota que ele realmente parece bem cansado, sem contar que havia levantado atrasado naquela manhã. Então ela fala: “Certo, vamos para a mansão.”

Durante o caminho para casa, Adrien fica pensando no que iria acontecer caso não achassem nada que pudesse ajudar Plagg a descobrir o tal anti-miraculous. Pois de acordo com o que foi dito, seu kwami é a única chance dos heróis ganharem. O loiro sabia que isso era uma grande preção e um certo fardo para o coitado do pequenino, e por esse motivo estava rezando que ele e o mestre Fu conseguissem achar algo. Do nada, o jovem sente alguém o cutucar, e acaba saindo de seus devaneios. Nathalie fala: “Já chegamos.” Quando ela diz isso, o menino olha ao redor, e percebe que já haviam chegado em sua casa. Ele então sai do carro, e fala: “Vou para meu quarto, estou cansado e vou descansar e aproveitar par dormi um pouco. Não quero que me chamem, a não ser que seja algo de estrema urgência.” Após falar isso, ele adentra a mansão e sobe as escadas indo em direção a seu quarto.

Chegando lá, o rapaz diz: “Plagg, coma seu queijo enquanto tomo uma ducha. Pois temos que ir ver o mestre dos miraculous.” Ele fala isso, já entrando no banheiro. O kwami não fala nada, e faz o que ele disse. Alguns minutos depois eles já se preparavam pra sair, quando Plagg pergunta: “Como pretende sair sem ser visto?” O loiro fala: “Vou sair como Chat Noir.” O pequeno ia para falar algo, porém o jovem diz: “Plagg, mostrar as garras.” Logo em seguida, já transformado, sai pela janela e vai pulando de prédio em prédio, até que sente algo, para em um beco e se destransforma. Ao fazer isso o gatuno diz: “Sua sorte é que posso saber aonde fica a casa do mestre, mesmo estando transformado, pois se não conseguisse, você ia se lasca pra encontrar.” Adrien revira os olhos, e pergunta: “E agora? Para onde?” O kwami aponta para a casa de massagem a frente do beco, e logo se esconde na blusa dele. 

Adrien atravessa a rua, e vai até a casa de massagem. Ao chegar lá, ele entra e dá de cara com Mestre Fu, que diz: “Achei que não vinha meu jovem.” O modelo meio sem jeito diz: “Tinha alguns compromissos que não podia adiar sem motivos específicos. E falar o verdadeiro motivo não era uma opção.” O mestre assente, e faz um gesto para que ele o siga. Os dois chegam em uma grande porta, que é aberta mostrando uma espécie de biblioteca de pergaminhos e livros. Mestre Fu fala: “Plagg, pode sair. E Adrien, aqui está tudo que fala sobre os miraculous, os kwamis, seus poderes e o anti-miraculous. Mesmo que esse ai, sejam pouquíssimas informações que estão aqui. Agora a questão é encontrar o que queremos.” O pequenino diz: “Suponde que achemos algo. Não é mestre?” O jovem rebate as palavras de seu kwami: “Nós vamos achar algo, Plagg. Nem que tenhamos que virar isso tudo de cabeça pra baixo.” 

Já haviam se passado horas, desde que eles começaram a procurar, e até agora nada. Plagg já estava a quase perde suas poucas esperanças, assim como o Mestre dos miraculous. Porém do nada, Adrien aparece com um livro groso e muito velho que achara nas coisas. Mestre Fu estranhara, pois nunca havia visto aquilo ali, porem foram procurar dentro dele, e acharam o que precisavam, ou pelo menos parte. O loiro diz: “Aqui está falando dos poderes do Plagg. Quem sabe fala sobre esse poder ai? Mestre você consegue traduzir? Está em uma língua que não entendo.” O mestre, então pega, e começa a falar: “É mandarim arcaico. Deixe-me ver.” Ele pensou um pouco, até que disse: “É uma língua muito antiga, vou demorar um pouquinho para traduzir. Volto já.” Após falar isso, sai deixando-os ali a esperar.

Já de volta mestre Fu fala: “Aqui diz assim: ‘Para que o poder oculto seja ativado é preciso ter um sentimento maior e mais poderoso que a própria destruição carregada pelo kwami de Chat Noir, para que o equilíbrio formado por esses sentimentos, criem uma abertura espiritual de ligação com a energia de luz e trevas regidas pelo anti-miraculous. De forma que possa neutralizar as energias entre a ligação espiritual, ocasionando um elemento neutro de transmissão.’ É isso que fala.” Adrien e Plagg o encaram com um olhar de dúvida, e ele então fala: “Resumindo, ele tem que ter um sentimento bom maior que o sentimento negativo de destruição que ele carrega. Só assim ele vai conseguir liberta o poder.”

Adrien pensativo pergunta: “Que tipo de sentimento?” O mestre fala: “Um que remeta a energia positiva.” Plagg fala: “Ou seja, eu nunca vou conseguir ativar esse treco. E vamos todos perder por culpa minha.” Do nada o kwami começa a chorar, o que assustou os outros dois. O loiro então chega perto dele, e faz carinho em sua cabeça dizendo: “Não vamos perder, pois vamos conseguir resolver isso, juntos. Eu sempre vou estar do seu lado.” O pequeno ainda chorando assente, e tenta se acalmar com o gesto do menino. Mestre Fu então diz: “Você já tem o sentimento que precisa, só tem que confiar.” Os dois o olham sem entender, e ele continua: “A amizade e o carinho do seu portador, são fortes o suficiente para lhe fortalecer com energia positiva. Ou seja a ligação de vocês dois é a resposta.” 

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