O anti-miraculous

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Durante o jantar Adrien acabou percebendo que Olivia estava um pouco diferente, ela parecia mais dispersa que o normal, como se estivesse com a cabeça em outro lugar. Ele não sabia o porquê, mais tinha certeza de que isso não estava normal, então a cutucou, fazendo a menina voltar a si. Então a jovem lhe perguntou como se não quisesse nada: “O que foi Adrien?” O garoto sem jeito, por não saber ao certo o motivo de tê-la cutucado, diz a primeira coisa que veio a sua cabeça: “Você fez alguma coisa no cabelo? É que ele me parece diferente.” A ruiva responde: “Sim. Pintei de dourado as pontas dele. Achei que ninguém tinha notado.” Ele apenas diz: “A então é isso.” Apesar de sua resposta, o menino sentia lá no fundo de que não era apenas isso que estava diferente, mais achou melhor deixar para lá, pelo menos por enquanto.

Ao acabar o jantar, o modelo foi para seu quarto com aquela dúvida em sua cabeça, e ao chegar chamou Plagg, e o perguntou: “Você é melhor em notar as coisas do que eu, então me diz, era só o que ela disse mesmo ou devo me preocupar com a Olivia?” O kwami responde: “Não sei. Também notei que tinha algo de diferente nela, porém não sei o que é. É como se alguém ou alguma coisa me impedisse de saber ao certo sobre essa garota.” O loiro suspira fundo, e não fala nada, deixando um silêncio incomodo. O pequeno se sente frustrado com isso e começa a planar para longe, falando baixinho para si mesmo: “Preferia que ele brigasse comigo por eu não saber, do que ter o silêncio dele.” Adrien ao ouvir isso pergunta: “Por que prefere levar bronca ao meu silêncio?” O kwami se assusta, pois achou que o menino não tinha ouvido.

Plagg sem se virar, fala: “Não é nada. Só não gosto de silêncio.” O loiro sabia que não era isso, pois percebeu que seu kwami parecia mal, então resolveu insistir: “Plagg, já ti conheço a algum tempo, e sei que não é isso. O que você sabe, e não quer falar?” O pequeno sabia que mesmo que continuasse isso não daria em nada, pois quando Adrien resolve insistir com algo, nada o faz desistir, então se virou e disse: “Está acontecendo de novo. No passado ouve algo parecido, e não fui capaz de fazer nada para ajudar meu portador e meus companheiros, e pelo visto dessa vez vai ser a mesma coisa. Sou um inútil e isso me deixa frustrado. Se você me desse bronca, pelo menos eu teria motivos para não pensar nisso, já com o seu silêncio, não tem como fugir disso.” O menino se espanta com a resposta dele, e fala tentando reconforta-lo: “Você não é inútil e não vamos deixar que aconteça a mesma coisa.”

Por algum motivo as palavras de Adrien pareciam reconfortantes para ele, que abriu um leve sorriso, coisa bem incomum para o kwami preto. Então ele fala: “Gostaria que meu portador pensasse igual você no passado. Talvez tenha razão o que aconteceu não vá se repetir.” O loiro curioso pergunta: “O que aconteceu?” O pequeno disse: “O guardião do anti-miraculous quase destruiu todos os kwamis e seus portadores, pois não consegui notar sua presença.” Adrien arregalou os olhos ao escutar isso. Plagg então continuou: “Como represento a destruição, sou o único que pode sentir sua presença. Isso se trata de uma arma poderosa que tem o poder de anular todos os miraculous, e dependendo até mesmo os destruir de vez, ocasionando nossa destruição e quem sabe a morte de nossos portadores. O problema e que não sei como fazer para sentir a presença dele.” O jovem só conseguiu falar: “Então vamos descobrir juntos.”  

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