Capítulo Cinco

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Victor Narrando


Deixa eu cantar ela pra você, (peguei meu violão e posicionei no meu colo.

Victor: Me dá um pouco de você
Sei lá, o resto a gente vê
Transar até o amanhecer
Vai ver que eu

Talvez nem goste de você
Mas tô gostando de te ver
Me dá um pouco de você
Vai ver que

Era segunda-feira, eu tava no fim de semana
Com jeito de quem toca a vida tipo uma viola
Dando rolê de Jurerê até Copacabana
Trampando muito, felizão tipo quem sai da escola

Um belo dia, conheci uma menina bela
Tão sexy, com sotaque de quem veio de fora
Falei pra ela que queria um lance, nada sério
Mas na verdade queria falar: Vem, me namora

E ela falou: Amor
Por que tu ta lutando contra o amor?
Deixa ele te pegar
Deixa ele te ganhar
Te ganhar, amor

Me dá um pouco de você
Sei lá, o resto a gente vê
Transar até o amanhecer
Vai ver que eu

Talvez nem goste de você
Mas tô gostando de te ver
Me dá um pouco de você
Vai ver que

Já não sei mais ficar sem tu, mulher
Virou meu carma, deitar na cama
Te taco a chama, sei que tu gama
Diz que me ama, também te amo

Te juro, amor, também te amo
Te quero e te chamo quando o peito aperta
Saudade bate forte, tipo flor
Ou quando a vontade faz um corte e vira dor

E ela falou: Amor
Por que tu ta lutando contra o amor?
Deixa ele te pegar
Deixa ele te ganhar

Que eu prometo, tu não vai se arrepender
Que eu prometo que eu nunca vou te prender
Deixa ele te pegar
Deixa ele te ganhar
Te ganhar, amor

Me dá um pouco de você
Sei lá, o resto a gente vê (...)

Terminei de cantar e ela tava com um puta sorrido maravilho no rosto, caralho como ela era linda

Victor: Você é muito linda Nanda, e eu to com uma puta vontade de te beijar (levei minha mão ate seu rosto e fique fazendo um carinho em sua bochecha com o polegar)

Victor: Se você não me responder vou entender como um sim (sorri para ela)


M. Fernanda Narrando

Victor se aproximou e me deu um selinho, e depois mais um, não demorou muito e nossas bocas estavam coladas, com a mão livre ele pegou na minha nuca, abri um sorriso sem atrapalhar o beijo e abri mais a boca, dando espaço para que a língua dele entrasse. O ritmo foi crescendo e eu deixei que fluísse à medida que a nossa vontade fosse mandando, ate que foi nos faltando o ar, fomos parando o beijo em meios a selinho.

Victor: Porra Nanda, você nem imagina a vontade que eu tava de te beijar, sentir seu gosto

Eu sorri um pouco envergonhada pelo que ele disse 

Nanda: Acho que precisamos voltar para a aula

Victor: É deu nossa hora (ele sorriu e eu assenti)

Levantamos e ele me deu um último selinho antes de saímos da quadra.

Victor: Te espero la na frente pra gente ir embora juntos

Nanda: OK

Fui caminhando ao lado dele e logo depois entrei para dentro da sala para assisti as ultimas aulas.  fiquei com  um sorrisinho bobo no rosto e com o coração de um jeito que parecia que ia sair pela boca.

Assim que bateu o sinal anunciando o final da aula, peguei meu material e sai da sala, encontrei com o Victor na frente da escola e fomo indo para nossas casas como sempre fazíamos. Fomos conversando durante o caminho, nos distraímos tanto que em um piscar de olhos já estava em frente da minha casa.

Nanda: É eu fico por aqui

Victor: E eu vou indo que esta esfriando mais (sorriu)

Ele se próximo me deu mais um beijo e foi embora.

M. Helena: Meu amor, a próxima vez chama ele para entrar pra dentro, não gosto das minhas filhas namorando no muro pra virar assunto de fofoqueiras.

Nanda: Ele e só um amigo mãe

M. Helena: Sei... (deu um sorrisinho)

Duda: Uai Nanda, esta ficando com o Victor?

Nanda: Não, ele é só meu amigo e sempre me acompanha os dias que saio mais tarde, você sabe disso.

Ela deu de ombros e eu sai para o meu quarto.Tomei meu banho quentinho, jantei e voltei para dormi, o clima estava ótimopara isso.


M. Laura Narrando

Estava ansiosa para minhas semi joias chegarem, ia ser um meio de ter uma renda, não ia ser muita coisa mas já ia ajudar a comprar algumas pro bebê e não deixar tudo pra minha mãe, e até seria uma boa distração pra mim.

Eu estava no terceiro mês de gestação, e na sexta tinha ultrassom marcada e já iria saber o sexo do meu bebê, que a felicidade estava tomando conta de mim eu não podia negar, mais carregar um serzinho que depende única e exclusivamente de mim não tem preço, mesmo que esse serzinho te traga enjoos matinais e muito sono. Quando descobri a gravidez foi um baque, ainda mais por quem era o pai, fico me perguntando onde eu estava com a cabeça pra ter me envolvido com o Ítalo, só podia estar muito apaixonada mesmo pra não perceber o mau caráter e mentiroso que ele era. Assim que descobri, a primeira coisa que decidi foi que não iria contar pra ele, já era muita humilhação está sendo chamada de vagabunda por ter ficado com um homem comprometido, isso porque eu nem sabia, e na minha cabeça o único compromisso que ele tinha era comigo, e não com outra e sabe se lá mais quem. Mais o que tinha pra acontecer aconteceu e eu agora ia arca com as minha irresponsabilidade, não por ter engravidado e sim por ter transado com um babaca que me fez juras e mais juras de amor e ainda por cima não ter me cuidado, ainda mais com a mãe que tenho, que sempre nos explicou tudo sobre sexualidade e meios de se proteger. Ítalo até me procurou depois, para se explicar mas eu fiz questão de não ouvi-lo, ele já tinha me feito mal de mais. E se ele mentiu tanto, pra ele acreditar que o filho não era dele ou que eu queria dar um golpe nele era um pulo, então preferi assim, não iria contar sobre a gravidez. Mais a Amanda não entendeu isso, ela não contou para ele e sim para os seus tios. Eu já estava com dois meses quando os pais do Ítalo apareceu aqui pra perguntar sobre a gravidez, na hora que vi eles aqui já fiquei na defensiva, se Ítalo era soberbo imagine seus pais. Mais foi ai que me enganei, eles me trataram muito bem, falou de como Ítalo ira irresponsável, e que eles iriam me dar todo suporte e o que eu e meu bebe precisasse, na hora neguei é claro, não ia querer contato nenhum com ele e com sua família, mais a Dona Rosa foi um amor comigo, disse que se fosse preciso o Alexandre, o pai do Ítalo assumiria a paternidade, mais que eu não os deixasse longe ou sem ter contato com o neto. Isso pra mim foi demais, então deixei que, assim que o bebê nascesse, Ítalo iria só registra-lo e que não queria ele tendo contato nenhum com o bebê, mais que eles teriam total liberdade para ver o neto deles. Toda consulta a Dona Rosa me acompanhava, e sempre trazia coisas para o bebê, e sexta não vai ser diferente, ela iria comigo na consulta pra gente finalmente descobri o sexo do bebê.

Sempre me pegava pensando, como a minha vida deuum giro de 360 graus, ha três meses a trás eu estava no último ano da escola e oano seguinte iria entrar para a faculdade pra cursa a minha tão sonhadaodontologia e hoje to aqui em uma ansiedade que só, porque sexta vou descobri osexo do meu bebê. É como dizia minha avó, "Ah males que vem para o bem". O meu malfoi ter me envolvido com o Ítalo e o bem é esse bebe que está aqui dentro demim.

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