Já se passaram 10 anos desde a rebelião. Todas as presas sofreram consequências pelo caos que causaram na prisão, o diretor que substituiu Sandoval conseguiu ser pior que o próprio. Há dois anos as presas têm um novo diretor, o Palácios, ele finalmente conseguiu por a prisão em ordem, sem que fosse preciso impor a violência.
Agora só restavam 2 semanas para que Zulema e Macarena conseguissem suas tão sonhadas liberdades. E diferente do que se possa imaginar, já não há mais ódio entre as duas. Elas já haviam feito tanto mal uma a outra ao longo dos primeiros anos da prisão, que chegou um momento que não tinha sentimento algum entre elas, ou era o que elas preferiam acreditar. Zulema teria conseguido transformar a doce macarena em uma pessoa fria que não demonstrava seus sentimentos.
No primeiro ano que Macarena passou na prisão, ela descobriu sua bissexualidade com a cachinhos, que por sua vez durante esses últimos dez anos já ficou obcecada por mais umas 5 novatas. Já Saray saiu da prisão há alguns anos e está recomeçando sua vida, ela vem nos visitar sempre que pode, já está próximo dela conseguir a guarda de sua filha, todas as suas amigas da prisão estão felizes por ela.POV ZULEMA
E aqui vamos nós, não acredito que passei todo esse tempo aguardando por esse momento, a zulema de dez anos atrás com certeza iria jurar com qualquer um que fugiria daquele buraco a qualquer custo. E aqui estou eu, prestes a me ver livre deste lugar, mas sinceramente me causa certa aflição de imaginar que não há ninguém lá fora esperando por mim.
Agora era por volta das 23h e eu caminho em direção ao banheiro para fazer a minha higienização, eu geralmente vou ao banheiro esse horário, já que não tem mais ninguém. Ao chegar lá, vou logo escovar meus dentes, então escuto um barulho e vejo Macarena entrando no banheiro, crendo eu que seria para realizar suas necessidades e apenas.
- Zulema? - eu escuto a voz de maca me chamando. Viro pra ela e faço um som nasal demonstrando que ela poderia prosseguir.
- Só falta uma semana pra a gente sair daqui, e nesse momento você sabe o que eu queria fazer? - ela diz tranquilamente enquanto ela encosta na pia ao meu lado.
- Não faço ideia. - respondo me virando pra ela enxugando minha boca com uma toalha. Ela dá um pequeno passo e fica bem próxima a mim.
- Me encantaría tocarte la cara. - ela diz dando risada sapeca.
- Esse suspense todo pra isso? - respondo com ironia.
- Bom, depois desse tempo todo que a gente convive, tocar teu rosto sem ser tentando te matar, parecia algo fora da realidade até pouco tempo atrás, só quero saber como é, posso? - ela conclui levantando sua mão e levando em direção ao meu rosto, e eu não respondi nada, apenas fiquei parada de frente pra ela, observando como ela olhava cada detalhe do meu rosto, passeando sua mão por ele. Nesse momento concentrada na minha boca, ela fez o contorno com o dedo, enquanto parecia hipnotizada. Então decidi quebrar o silêncio que se fazia presente nesse momento.
- Não vamos foder. - eu disse a fazendo direcionar seu olhar agora aos meus olhos, com um sorriso safado.
- Tu acha que eu quero foder contigo? - ela diz ainda com o sorriso cínico no rosto.
- um hum - a respondo com um som nasal enquanto balanço minha cabeça em sinal de afirmação. Ela ri e fala.
- Mas isso não faz sentido, uh? - ela me encara e eu não digo nada, apenas a encaro, enquanto ela ainda olhava no fundo dos meus olhos com aquele sorriso nos lábios.
- Bem, vamos voltar pra cela, então. - Ela diz se virando de costas.
A partir desse momento, eu já parei de pensar com coerência e apenas deixei meu corpo me levar. Puxei macarena pelo cabelo a fazendo soltar um gemido de surpresa. Encosto a mesma na pia, puxo seu cabelo pro lado e beijo seu pescoço subindo e chupando o lóbulo de sua orelha a fazendo arfar, sinto sua mão tentando me tocar, então eu a faço se virar pra mim e ataco seus lábios em um beijo desesperado e completamente necessitado, sinto sua língua invadir minha boca e percebendo o que ela tentava fazer, eu recuperei o domínio do beijo, nos beijamos de forma violenta e tivemos que nos separar por falta de oxigênio, a encarei e puxei sua blusa pra cima, a tirando e jogando em qualquer lugar do chão, subi minhas mãos pelo seu corpo a sentindo arrepiar com os meus toques, parei minhas mãos em seus seios os apertando através do sutiã, voltei a beija-la passando minhas mãos pra trás de seu corpo tirando seu sutiã, desci meus beijos pro seu pescoço e para seus seios, passei a língua, mordisquei e a provoquei, ao máximo, ela estava com os olhos fechados e a cabeça pra trás, fui descendo meus beijos pela sua barriga, puxei sua calça pra baixo, dei um beijo em sua intimidade por cima da calcinha, sentindo Macarena estremecer sobre meu toque. Sorri e me levantei a fazendo olhar pra mim com uma cara de poucos amigos - que porra que você tá fazendo? - ela me pergunta. Me aproximo de sua orelha - vira de costas pra mim - digo de maneira sexy, mas ainda assim como uma ordem. Assim que ela se virou, me encostei em suas costas e passei minha mão por sua coxa, parando em sua bunda, tirei minha mão e logo em seguida o som de estalo da minha mão em sua bunda ocupou o banheiro, olhei pro seu rosto através do espelho, sorri com satisfação por ver sua cara de safada agora me encarando. Minha mão agora ia de encontro com a intimidade de Macarena, que estava tão molhada quanto a minha nesse momento, comecei com movimentos lentos em seu clitóris, e a penetrei com apenas um dedo, e alternei entre penetrar e a massagear, tudo em movimentos estritamente lentos, quase como uma tortura. Quando percebi que ela já estava rebolando em busca de mais contato eu falei baixinho em seu ouvido - fala, loira - e mordisquei sua orelha. - me fode com força, Zulema - ela disse com sua respiração rápida, mas audível. Sorri diante de seu desespero. Passei a fazer movimentos cada vez mais rápidos e mais precisos em seu ponto de pulsação, quando percebi que Maca já estava prestes a alcançar seu ápice, lhe dei uma ordem - olha pra mim - a vi abrir seus olhos com certa dificuldade, com a boca meio aberta me olhou nos olhos através do vidro do espelho em nossa frente e abriu um sorriso extremamente erótico, chegando ao seu ápice soltou um gemido que soou como música aos meus ouvidos. Ela continuava a me olhar enquanto eu ainda fazia movimentos leves e lentos em seu clitóris, penetrei sem aviso dois dedos a surpreendendo e fazendo com que ela soltasse um gritinho, comecei um movimento de vai e vem, e fui aumentando a velocidade, não demorou pra que ela alcançasse o orgasmo novamente, agora tirei os dedos de dentro dela os levando a minha boca, chupando enquanto eu ainda a olhava. - Zulema, tu é uma puta de uma pervertida. - Ela diz se virando de frente pra mim agora não mais com aquela tensão sexual que havia. - Era isso que você queria, não era, Macarena? - Digo soltando uma risada irônica. - E quem disse que já acabou? - Ela diz sem vergonha alguma, mas retomando a expressão que ela havia há minutos atrás, como alguém que estava prestes a aprontar uma. - E o que a senhorita pretende fazer? - pergunto ficando próxima do seu rosto, apoiando minhas mãos sobre a pia, uma em cada lado seu. Ela ataca meus lábios e começamos um beijo voraz e ainda parecia necessitado, parecia que quanto mais a gente se beija, mais precisamos sentir nossos lábios colados novamente. Ela me vira me encostando na pia e começa a tirar a minha roupa com certa violência. - Se prepara que agora quem vai te fuder sou eu - ela diz entre beijos em meu pescoço e meus lábios. Ela agarra meu sutiã e o tira em uma velocidade que eu nem sabia que era possível, ela começa a chupar meus seios sem muita enrolação, até pq ela sabia que não tínhamos mais tanto tempo assim. Começa a beijar minha barriga enquanto desce minha calça e calcinha ao mesmo tempo, ajoelhada em minha frente, olha pra mim se aproxima e começa a me chupar com tamanha maestria que eu não consegui segurar meu gemido, agarrei seu cabelo com uma mão e com a outra eu agarrei um de meus seios, então sinto a respiração dela diferente e sabia que ela tava rindo, quando ela enfia dois de seus dedos e começa a movimentar de forma regular e de acordo com a velocidade de sua boca. - Filha da puta - eu solto já perto de gozar. - Goza pra mim, Zule. - Escuto ela dizer, olho pra baixo e vejo seu olhar cheio de desejo e luxúria, não pude segurar mais, então finalmente gozei em seus dedos. Ela os tira de dentro de mim enquanto ainda me chupava e subiu pelo meu corpo beijando e mordiscando. Em pé na minha frente, ela se aproxima ainda mais de mim e eu sinto sua mão em meus lábios massageando-o, escuto ela dizer - Chupa - então envolvo seus dedos com minha boca e os chupo sentindo meu gosto em seus dedos, então ela os tira e me beija, desta vez, foi algo mais tranquilo, apenas nos sentindo ali, após compartilhamos de um momento tão íntimo. Nos separamos e fomos nos vestir, ficamos em silêncio que não era mais constrangedor. Escutamos um barulho e tivemos que improvisar algo.
- O que ainda faz aqui, Zahir? - Escuto a voz da agente penitenciária me perguntar, eu que estava sentada em um dos bancos em frente às portas dos vasos sanitários do banheiro. Me viro pra ela com a cara mais cínica que pude fazer naquele momento.
- Tô esperando a loira sair do banheiro, ela tá com dor de barriga, e tava com medo de ficar aqui no banheiro só, acredita? - falei a olhando, ela me olhou de volta desconfiada.
- E você espera mesmo que eu acredite nesse papo? - ela diz rindo da minha cara. Eu sem entender o porquê do riso. Ela diz:
- Quem diria que todo aquele ódio era tesão - rindo ela grita Macarena - Pode sair daí Ferreiro. As duas voltem pra suas celas agora - ela diz eu escuto a porta a minha frente se abrir e Macarena sai com o rosto mais vermelho que pimentão. Eu só soube rir.
No dia seguinte, eu estava sentada na quadra do presídio fumando meu cigarro e tomando um ar, quando sinto alguém se aproximar e se sentar ao meu lado, quando olho dou de cara com Macarena me olhando com a cara mais fofa do mundo, nem parece aquele safada de ontem de noite. Ela se encostou em mim e ficou ali sem dizer nada. Quando de repente eu a escuto dizer- Quer vir comigo quando sairmos daqui? - eu virei pra ela confusa, ela fica vermelha e tenta se explicar - Bom, já que nós duas não temos pra onde ir quando sair nem com quem ficar, eu achei que a gente podia se ajudar enquanto não achamos outro lugar pra ir. - Ela conclui toda envergonhada. Eu ri da situação que confesso que foi muito fofa.
- Loira, mas é claro que eu vou junto contigo, e por mim a gente não precisa se separar depois. Vivi contigo nos últimos 10 anos e não me enjoei de tu, então acho que a gente dá conta.- dei uma piscada pra ela, rimos e ficamos ali conversando e gastando tempo, e foi aí que percebi que eu tava apaixonada pela loira oxigenada.
The End
Oi pessoinhas, quero primeiramente agradecer se você leu até aqui. E também dizer que essa é minha primeira fic, por isso fiz one shot, pq se ficar ruim, é isso aí e pronto. Se puderem me dêem um feedback nos comentários, pra eu saber se tá tão ruim quanto eu tô achando. (Se tiverem erros me falem pra eu corrigir) Beijos e até mais❤🏳️🌈
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One Shot's - Zulema
RomanceColeção de histórias no formato One Shot. Podendo conter continuação.