Mãe e filha na cozinha.
Um som era feito com o arranhar da garganta vindo da mulher que fatiava a cenoura em uma tabua de cortar com uma faca extremamente afiada ao lado de sua filha, que por sua vez, batia a massa do bolo com uma colher de madeira em uma tigela da coloração safira. A menina estava em silêncio, ainda em seu processo para deixar aquela massa em uma boa consistência.Sua mãe, ainda a cantarolar e cortar a cenoura, olhou sua petiz pelo rabo do olho e sorriu. Logo, no último corte, esta gemeu deixando algumas gotas sanguíneas pingar sobre a tabua.
Ela havia cortado seu dedo.
— Oh! — Exclamou, olhando para o seu indicador com um corte, não tão profundo. — Sua mãe desastrada cortou o dedo... — Dizia, olhando para a menor, que também a olhava sem expressão alguma. — Poderia limpar a tábua enquanto a mamãe vai por um curativo no dedo?
— Ok. — Foi o que disse, deixando a tigela de lado e apanhando a tábua com pequenas gotas de sangue. A mulher acabava de por o curativo no dedo assim que a menor terminou sua limpeza. — Pronto. — Mostrava a tábua, sem mancha alguma de sangue. Estava impecavelmente limpa.
A mulher riu, levantando seu indicador que havia sofrido o corte.
— Muito bem, mas posso te contar um segredo? Ele está bem aí. Veja bem. — Virava-se para a gaveta ao seu lado, puxando-a para si e retirando um frasco de lá, mostrando-o para a sua filha. — Por incrível que pareça, ainda está sujo. — acrescentou. — O nome disto é Luminol. — Apresentou o produto, tirando a tampa para borrifar. — Você usa ele para borrifar onde estava a mancha de sangue — E deu três borrifadas onde o sangue tocara. — e, isso é um complemento de outra parte que lhe irei te mostrar agora. — Da mesma gaveta, tirou um objeto semelhante a uma lanterna retangular. Apagou as luzes e acendeu a tal lanterna que, magicamente, mostrava os pinguementos do sangue. — Viu só? Com a ajuda da Luz negra podemos ver as manchas de sangue na tábua. Um truque que nos entrega. — Riu, voltando a acender a luz do ambiente. — Mas todos os problemas são resolvidos — Tirou de seu bolso um outro frasco. — com isto. Ele é o nosso amiguinho. O Peróxido de hidrogênio. Quer ver a mágica que ele faz? Preste bem atenção. — Apanhou um paninho da pia e derramou um pouco do líquido nele, assim, usando o tecido úmido sobre a tábua. Esfregava a região. — Basta você esfregar bem e — Voltou a apanhar a luz negra e apagar as luzes. Agora não dava para ver mais as manchas de sangue. A tábua estava, finalmente, limpa. — Tchazan! — Que espetáculo! — Agora que aprendeu, poderá usar isso mais para frente. — Dizia, guardando as coisas. — Oh! Está quase na hora de seu pai chegar. Vamos terminar o jantar. — Acrescentou, voltando a cortar a cenoura.
A menina olhava sua mãe por segundos, sem vida no olhar. Apenas acolheu sua tigela e voltou a bater a massa, em silêncio. Enquanto isso, um sorriso satisfatório tomava conta dos lábios rosados de sua mãe.
°• ғoι cυrтa, eυ ѕeι. мaѕ eѕpero qυe тenнaм goѕтado do prólogo, poιѕ aιnda eѕтoυ a deѕenvolver a мιnнa eѕcrιтa. precιѕo de apoιoѕ para poder conтιnυar, alιáѕ, тodo aqυele qυe eѕcreve precιѕa. •°
°• conтo coм o apoιo de vocêѕ, leιтoreѕ, ιѕѕo мe мoтιva. •°

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( 1° Temp. ) Amor possessivo - O Início.
Fanfic" Depois de se apaixonar perdidamente por Taro Yamada, Ayano Aishi terá que tomar drásticas providências daqueles que tendem a ser uma pedra em seu sapato. Porém, não imaginária que sua família é vigiada, ou pior, caçada pela família Saikou... Um gr...