- fαℓѕι∂α∂є ¢σмρєиѕα, мαѕ тαмвéм ραgα.

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Ayano Aish / On.

Saquei meu celular do bolso enquanto checava os dois corredores, ninguém poderia me ver perto dos bentos de Osana. Mandei mensagem para Info-chan, sendo direta, pois meu tempo era curto.

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Você :

cнantageм alιмentar.

Info-chan :

вoa, é dιѕѕo qυe eѕtoυ ғalando.

no вanнeιro ғeмιnιno do terceιro andar.

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Guardei meu celular no bolso, disparando para o terceiro andar. " Porra Ayano, você está louca? Ou já era louca e não sabia? " conversava comigo mesma, subindo aqueles degraus. Olhei para os dois lados procurando um simbolo que indicava o banheiro feminino, e achei pelo corredor da esquerda com a minha visão. Não andei, corri. Sabia que cada passo lerdo que eu dava era perca de tempo. O banheiro ficava ao lado do masculino, ou seja, era o último do corredor.

— Você está quase lá... — Murmurei. Foi então que, surpreendida pelo o inesperado, acabei por trombar em alguém. Este havia acabado de sair do banheiro masculino. — Ai! Qual é? — Será que não vou parar de esbarrar em todo mundo? Mas que droga.

— M-Me desculpe. — Se desculpava o garoto. — Você veio correndo e-

— Tá, tá. Tanto faz, agora me dê licença. — O interrompi na fala, indo para o lado na intenção de ir ao banheiro, mas o garoto me barrou. Espera... Era o cara da bandana. Qual era o seu nome mesmo?... Ah, Budo! — O que foi agora?

— Então, queria te convidar para comer no refeitório mais tarde junto com os meus aprendizes, se não for um incômodo. — Convidou, com um sorriso gentil.

— Depois eu vejo isso. — Disse, passando para o outro lado... Mas fui barrada novamente. — De novo? O que quer?

— Só para ter certeza mesmo. Irá comparecer?

Naquela hora, eu pude sentir algo escaldante domar meu corpo, dos pés a cabeça. Eu estava irritada.

— Escuta cara — Comecei. — Se você não sair da minha frente agora, eu juro por deus, que vou mijar na sua boca! — Caralho, nunca fiquei tão estressada assim.

Budo fez uma careta em reação a minha resposta, assim, saindo de minha frente. Daí, prossegui minha missão.

Chegando no banheiro, começo a caçar o que aquela ruiva deixara para minha travessura. Abrindo a terceira porta privada, lá estava dois frascos perto da privada — Um azul e o outro verde. — com uma mensagem em um papelzinho. Este dizia: Acho que conhece o mito do O sangue de Medusa. O sangue da veia direita era o que trazia a pessoa, recém morta, de volta a vida ( verde ). O sangue da veia esquerda era o que levava a pessoa a óbito ( azul ). Faça a sua escolha, Ayano.


Não tinha nada para dizer, apenas apanhei ambos frascos e o escondi nos bolsos da saia.

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Saí do banheiro, conferindo se estava tudo vazio, daí zarpei para o refeitório.

( 1° Temp. ) Amor possessivo - O Início. Onde histórias criam vida. Descubra agora