Linha de Sucessão de Arthlan
Durante gerações, o trono de Arthlan era passado para o primogênito, como é o comum em diversos reinos ("na verdade nesse mundo apenas existe monarquia e ditadura, ainda não estão prontos para uma republica, mas enfim sem mais divagar"), mas a pouco mais de 200 anos durante a guerra mágica o palácio real havia sido sitiado e invadido pelo exército de Pryntian ("um reino vizinho bastante agressivo se quer saber minha opinião") , e Marcon II o rei regente daquela época assassinado, deixando o trono vazio e todo o reino vulnerável(na verdade os concelheiros ficaram no comando, mas ainda assim um reino sem Rei passa uma péssima mensagem em meio a uma guerra").
Como naquela época apenas homens podiam governar o reino, a rainha, mesmo sendo uma mulher astuta e inteligente não podia fazer nada, pois eram apenas uma mulher, naquela época era preferível passar o trono para seu filho ingênuo de 15 anos ao invés de sua filha mais velha e mais experiente. Mas esperta como era a rainha encontrou uma forma de mudar o sistema, ela propôs ao conselho uma nova forma de sucessão, sucessão pelo poder, onde apenas o filho mais poderoso herdaria o trono seja ele homem ou mulher.
O conselho aceitou, como uma forma de acalmar a rainha viúva("segundo eles, ela estava sendo muito... histérica e cheia de opiniões. Inadmissível!"), não viram problema, não imaginaram que a rainha educaria sua primogênita da mesma forma que um príncipe herdeiro seria educado("mulheres não eram ensinadas a ler, por exemplo e muito menos aprendiam a duelar com magia"), assim como também não sabiam que o príncipe herdeiro era desprovido de qualquer poder elemental.
Então quando ambos os irmãos se enfrentaram e a princesa saiu vitoriosa houve grande surpresa, mas nada que pudesse ser feito, a princesa Helene se tornou a primeira rainha regente do reino de Arthlan.
("Algo que não esta escrito nos livros de historia disponíveis para os súditos e que esta apenas em arquivos particulares escondidos nas entranhas do castelo, é que a rainha odiava sua impotência apenas por ser mulher e queria mudar essa situação, em outros mundos ela seria chamada de feminista revolucionaria, mas isso não vem ao caso aqui. A questão é que, essa revolucionaria rainha , segundo alguns arquivos escondidos, estaria por traz da invasão ao castelo, pois ela queria ter a oportunidade de mudar as leis e assim obter o poder que lhe achava merecido. De certa forma ela conseguiu o que queria.").
Infelizmente foi a última também, após esse ocorrido, nenhuma outra princesa foi capaz de vencer um príncipe em disputa de poder(os concelheiros cuidavam para que os interesses das garotas não se desviassem para o trono). Elas em sua grande maioria se casavam com lordes ou príncipes de outros reinos.
Nos dias atuais foi feita novamente uma reunião do conselho juntamente com Byron, o rei regente atual, para discutir a possibilidade retomar a antiga lei de sucessão, mas o rei categoricamente se opôs, pois segundo ele para um reino ser forte, precisa ser governado pelo mais forte(ele gosta é de guerra, ver os filhos em conflito, demonstração de força. Como pai, eu acho ele um bom general). E dessa forma a lei se manteve inalterada.
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Um relato ligeiramente confiável escrito por:
- E
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Fragmentada: Reino de Pesadelos
FantasyEm um reino mágico onde a linha de sucessão se dá pelo filho mais poderoso, não importando se este é bastardo ou não, a disputa pelo título de príncipe herdeiro entre Kayn e Dorian, os dois filhos mais velhos do rei, parece ter chegado ao fim quando...