Cap 2.2 Degustação

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Continuando.... ❤


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Após uma parada em Portugal e horas infinitas de voo, finalmente ouço o aviso que eu tanto precisava ouvir

Já em solo soteropolitano, enquanto vou em direção a esteira aonde as bagagens estão sendo liberadas, por mais que eu esteja atenta a minha vida, acabo notando ainda sem ver o rosto, um homem que pelo menos tem quase uns dois metros de altura.

Ele usa um camisa de manga três quartos no tom grafite e uma calça escura em um tecido que lembra o jeans. Parece bastante confortável.

Ao observá-lo mais um pouco, tenho vontade de tocar nos seus cabelos escuros lisos, o seu porte com costas largas que mostram que ele é dono de um corpo cheio de músculos atrativos deixa a minha atenção monopolizada, entretanto é a sua voz que me marca mais ainda.

Ohhh céus. Como o sotaque italiano é lindo.

Dio Santo mio primo! Se você acha que a enfermeira Luana guarda algum mistério e que precisa de sua proteção, não tarde em se aproximar. Principalmente se ela teme a algum desgraçado que já lhe fez algo ou tentou alguma abordagem sem a sua autorização. – Sem querer, fico ainda mais atenta e ele sequer nota a minha existência. Como sou baixinha e caminho um pouco atrás, é realmente impossível. — Cuide da sua donna, eu cuidaria se já tivesse conhecido uma, mas ainda estou debaixo da maldição dos primos Gazonni que não dão sorte no amor, exceto o Túlio. Porém, nunca se esqueça, se você se render, a mulher que você escolher e a sua família devem ser a prioridade. – Chego a parar a caminhada com o que ouço, e seja lá quem for a mulher que o Sr. Gazonni tiver, eu já sei que será uma sortuda.

E sendo assim, ele segue para uma direção e eu vou para outra, enquanto silenciosamente acabo desejando alguém tão protetor ao meu lado quanto ele.

Que me faça sentir que sou prioridade...

Não como John, que me tratou como se eu fosse um nada ao seu dispor.

...

Ao chegar perto da esteira, alguns minutos se passam enquanto bocejo um pouco por estar cansada, até que vejo a minha mala, e inclinando-me um pouco consigo a alcançar.

Com ela em posse vou até o banheiro, ao chegar lavo o meu rosto para tentar acordar, escovo os meus dentes e por fim, ligo o celular na intenção de avisar ao meu pai que já estou em solo soteropolitano.

Entretanto, acabo perdendo alguns minutos respondendo as mensagens das minhas amigas e por fim recebo uma ligação de Tárcio. Um grande amigo e funcionário do meu pai.

— Em uns quinze minutos chegarei, vá para o estacionamento do desembarque, minha branquinha. – É bom matar a saudade do nosso jeito gostoso de falar.

— Ah, isso definitivamente é música para os meus ouvidos, eu só vou comprar um lanche e logo estarei a sua espera. – Despeço-me momentaneamente e ao chegar na lanchonete faço um mega pedido pois precisaremos enfrentar cinco horas de estrada para chegar ao destino.

O melhor amigo do meu pai - NA AMAZONOnde histórias criam vida. Descubra agora