capítulo 8

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A família do Andrew como eu imagino

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A família do Andrew como eu imagino.
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B E L L A

Fomos conversando sobre livros, nosso assunto preferido, e logo entramos em um condomínio muito bonito. Nas primeiras casas uma me chamou muita atenção, ela era branca, de três andares como a maioria das outras ali, mas com um jardim incomparável de tão belo.

— Chegamos. — Avisou estacionando em frente a mesma.

— Essa casa é linda, adorei esse jardim. — Elogio encantada.

— Não fala isso pra minha mãe, ela me trocaria fácil por você, mas realmente está casa tem um charme aconchegante. — Estende-me a mão, e aceito um pouco nervosa.

Caminhamos em direção a grande porta de madeira, enquanto ainda admiro o lugar. Andrews toca a campainha, e uma senhora muito bonita abre a porta, claramente ansiosa.

— Oi mamãe, como a senhora está? — abraça e beija a mulher grisalha.

— Estou bem seu filho da puta desnaturado. Como pode Deus, uma mãe passa nove meses com uma criatura dessas, apertando nossos órgãos internos, quase me partindo em duas para nascer, quando está esse tamanho, nem ao menos me liga ou vem me ver!  — Reclama enquanto estapeia o menino dela.

Como a boa amiga que sou, só faço ri dele, enquanto ela nos encaminha até a sala. Andrews já havia comentado que a senhora Julia ama cobrar "aluguel" pelo tempo que os filhos passaram dentro dela, e sempre está expondo a situação.

— Mamãe! — repreende a senhora. — O que a Bella vai achar, vendo a senhora me batendo? — faz drama envergonhado.

— Eu não acho nada, pode repreendê-lo a vontade senhora Julia. — Dou um sorriso simpático, e Andrew me encara indignado. — O que? Ela é sua mãe, apenas isso dá o direito. 

— Alguém me apoia, graças a Deus. — Faz prece agradecida. — Você ouviu a Bella, ela lhe acha um filho desnaturado. — Resmunga levando as mãos ao quadril, depois vira para mim com um sorriso maravilhoso. — Bella você é ainda mais bonita que a minha prole me repassou. — Me olha da cabeça aos pés. — Adorável! — dá uma tapinha no meu rosto enquanto o idiota do Andrew ri que nem uma hiena.

— Obrigado a senhora e muito bonita, e nem e tão pequena como doutor grandão me fez acredita. — Digo na maior "inocência", ela gira sobre os calcanhares para encara o Andrews.

Mesmo sendo baixinha, nos recusamos a admitir isso!

— Você disse que eu sou pequena? — leva as mãos na cintura de uma forma amedrontadoramente, fofa.  — é isso que ganho por ter te parido? — sua voz sai embargada, enquanto distribui mais tapas nos braços do homem.

— Mamãe, só me faz passar vergonha. — Resmunga se sentando ao meu lado no sofá.

Sei que estou vermelha de conter a risada, e ainda ganhei o meu livro!

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